Momentos Poéticos

Momentos Poéticos

domingo, 4 de janeiro de 2015

AQUARELA ANUAL



 

Que o novo ano chegue vestido de branco,
Trazendo paz aos seus dias,
E pureza de espírito a toda nação.
Quero o ano todo muito azul,
Pra emanar a fé e confiança,
Equilibrando o pensamento da humanidade.

Pra não faltar beleza e romantismo,
Visto-o de cor de rosa, a suavizar os dias.
Quero também os meses bem amarelos,
Expressando a alegria de viver.
Que o verde, exale esperança de um ano melhor,
E o vermelho, retoque a força do amor e a autoestima.

Desejo tingi-lo de laranja, pra com prosperidade,
Conquista comemorar no ciclo anual.
Vou contornar o calendário de marrom,
Conscientizando à responsabilidade com a terra.
E que o preto, traga a dignidade do ser,
O silêncio do sentir e a elegância do vestir.

De lilás matizo todos os meses,
Pra cura física, mental e espiritual.
E que nessa cromoterapia ao novo ano,
Deus seja a luz absorvida a colorir,
Essa grande aquarela de 365 dias.

                                                       Cris Menezes



domingo, 27 de abril de 2014

Beijo...

União de bocas,
Que enlaça corpos;
De maneiras mil...
Beijo pueril, tímido,
Envergonhado,
Roubado,
Quente, frio,
Molhado,
Na chuva,
No escuro,
De cinema, inesquecível,
Envolvente,
Rápido ou demorado.
Em qualquer parte;
Bom mesmo,
É beijar e ser beijada.
Mas, seja como for,
Beije com amor!

Cris Menezes

Usufrua seu tempo

Cuide bem do tempo em vida,
Ele é o cronômetro da sua existência,
É também o registro do seu viver.
Não desperdice seu tempo no ócio,
Não lamente o que deixou de fazer,
Nem reclame do tempo passado ou perdido.

Use-o no trabalho, mas não em tempo integral,
Durma, mas não pra hibernar,
Relaxe, leia, ame, ore, brinque, sorria e até chore,
Tudo em seu momento, pois esse é o tempo.
Ofereça-o a Deus em agradecimento,
Compartilhe-o com familiares e amigos,
Dedique mais tempo a você,
Desfrute do seu tempo sem moderação.

Valorize esse tempo de vida,
Pois é fácil dizer:
Não tive tempo,
Não deu tempo,
Faltou-me tempo ou,
Como queria ter tido mais tempo!

Cris Menezes


domingo, 26 de janeiro de 2014

Saudades das Coisas de Outrora

Tenho saudades dos brinquedos da minha infância:
Bonecas de pano, panelinhas de barro;
Brincar com pedrinhas, passar o anel e pular amarelinha.

Tenho saudades do catecismo, lições de amor e comunhão,
Crianças comportadas aprendendo ser cristãs,
E como mestras as freiras, com pouco sorriso, mas de coração.

Tenho saudades das tardes de chuva, pois era tanta a alegria,
Todos banhando nas bicas, correndo pela vizinhança,
Olhando a água levar os barquinhos de papel.

Tenho saudades também da adolescência,
Quando recebi o primeiro bilhetinho,
Da paquera depois da missa e do namoro no portão,
Com apenas um beijinho ligeiro e envergonhado,
Com troca de olhar e um toque de mãos.

Tenho saudades daquela liberdade,
Conquistada com tanta responsabilidade,
Amigos, só as boas companhias,
Onde ir e a hora certa de voltar,
O que fazer, pra não se arrepender.

Ah como tenho saudades de como vivi,
Pois, com tão pouco numa simples família,
Hoje percebo o quanto era feliz.

Cris Menezes
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Um Pedido Universal


Senhor, nosso Deus...
Peço-lhe seu olhar de misericórdia,
Sobre esta humanidade tão desumana,
Insensível de coração,
E egoísta em redoma de ambição.

Senhor, rogo-lhe sua compaixão,
Por nossos irmãos de espíritos desequilibrados,
Entregues ao álcool, as drogas, a violência,
E ao apego incontrolável.

Senhor, ajude-nos a encontrar no próximo:
A confiança, a caridade, a humildade,
A solidariedade e o perdão.
Atitudes fraternas de união.

Senhor, dai-nos sua bênção de luz,
Renovando nossa fé,
Fazendo-nos semear mais amor,
E tornando-nos mais humanos,
Pra convivermos em comunhão!

Cris Menezes
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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O grande artesão...

O tempo, é um grande artista,
Que para os outros trabalha...
Pois todas as nossas conquistas,
Vem dele... E se alguém falha,

E tenta lhe impor a culpa,
É pra esconder seus erros,
Procurando uma desculpa,
Nos lixos do seus aterros...

Pois o tempo, nos dá tudo!
Nos dá tempo pras escolhas...
Somos cegos, surdos e mudos,
Nascemos uma branca folha...

E é ele quem nos ensina,
Os caminhos... As veredas...
E fugir de certas esquinas,
Onde tem frutas azedas...

Alque
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sábado, 16 de novembro de 2013

Guerra, só se for de beijos...




Não há flor pelas trincheiras,
E nem sorrisos nas batalhas...
Bom é uma rede da malha,
Em plena segunda feira...

Pra fugir dos vendavais,
Sentindo o toque da brisa...
E uma morena que alisa,
Os cabelos e algo mais...

Guerra, só se for de beijos,
Abraços, carinhos e cafunés...
Depois, tapioca com café,
E em Minas, um pão de queijo...

Alque


Cada coisa a seu tempo

Quando jovem, sonhos são cachoeiras,
Que transbordam de tantos que eles são...
Com o tempo, não passam de torneiras
Vazias, pois a água se foi com a ilusão...

Foi assim com os meus ancestrais,
Porque o ciclo da vida é um só...
Da pedra aos tempos dos metais,
O que mudou foi a vida pra melhor...

Pois sonhar é o mesmo que esperança...
Sem ela morre cedo aquela criança,
Que há dentro de cada um de nós...

Mas não é lamento, digo de peito aberto...
Há momentos, com os seus tempos certos,
E cada tempo tem os contras e os prós.

Alque

domingo, 10 de novembro de 2013

Um amigo

Um amigo é,
O que há de melhor...
Pois onde estiver,
Não lhe deixa só.

Ele é:
A mão estendida,
Eterna guarida,
A compartilhar...
Com ele não há despedida,
É fruta florida,
Que vive a frutificar.

Ele é:
O seu timoneiro,
O bom conselheiro,
Quando as dúvidas veem...
Se há tombos, é quem chega primeiro,
É ombro, o ano inteiro,
Pois só quer seu bem.

Alque
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Replantando à Vida


Hoje replantei o jardim da minha alma...
Arranquei as ervas daninhas da mágoa e do rancor.
Adubei bem o solo com esperança,
Onde semeei fé e grãos de amor.
Reguei minhas preciosas mudas,
Com oração, dedicação e carinho.
Pra colher paz e felicidade.

Cris Menezes
Gravura (foto Cris Menezes)

domingo, 8 de setembro de 2013

Versos soltos...



Da vida, não se sabe quase nada,
Ainda estamos no breu,
Do começo da escada...
Quem dizer outra coisa, mente,
Pois o pouco que se sabe,
É que ninguém fica pra semente...
Deve haver outra jornada.

Vivemos mesmo de suposições,
Sem ter nada de concreto...
O certo, são as emoções,
Que veem as turbilhões,
E invadem os nossos desertos...
O resto, é propaganda enganosa,
Vendendo espinhos por rosas,
De homens que se acham espertos...
Alque
Gravura (google imagem)

Presença Florida


Adormecida estava,
Num cantinho do jardim,
Todos os dias regada,
Suas folhas verdinhas,
Assim apareciam pra mim.
Mas de repente,
Seu botãozinho apontou.
E hoje pela manhã,
Sua linda flor desabrochou,
De tão suave cor,
E um perfume de amor,
Vindo enfeitar meu lar,
Trazendo-me a certeza,
Que você veio nessa beleza,
Saudar meu coração,
Tocando-me a alma
Em sentir sua presença,
Nesta data dolorosa,
De sua simbólica ausência.

Cris Menezes
Gravura (foto Cris Menezes)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

É assim que somos...


Somos dois, na matemática,
Mas no amor, somos um só...
E nos espaços da gramática,
Criamos coisa melhor...

Somos dois, na estatística,
Mas no amor, somos um só...
Pois os caminhos da mística,
Vivem ao nosso redor...

Somos dois, na vida prática,
Mas somos um só, no amor...
Pois usamos suas táticas,
Pra fugir de qualquer dor...

Por isso, tudo se encaixa,
Seja noite ou seja dia...
E até nas marés mais baixas,
Nossa água é harmonia...

Alque
Gravura (google imagem)

Bodas ao nosso amor


Festejo a esse sublime amor...

Bodas de Papel, primeiro ano de união,

Juntos não fomos frágeis, resistimos as intempéries da vida.

E no papel estamos a registrar em suas páginas brancas,

Nossa história em poesia e muita harmonia.



Hoje esse amor arraigado em nós,comemora...

Bodas de Algodão, dois anos tecendo nosso laço,

Com fios fortes da confiança e da satisfação.

Também duradouros, para juntos envelhecermos.



Esse amor recíproco, de imensurável valor...

É tudo que me faz feliz na vida,

Por ser amada com toda sua inspiração.

Que venham muitas bodas, pra nossa comemoração.



Cris Menezes
Gravura (google imagem)

domingo, 4 de agosto de 2013

Respeite os limites da vida

A vida é uma gangorra
Ativa, pois nunca para...
Num dia lhe quebra a cara,
No outro evita que morra...

Mas ela sempre avisa...
Há um limite pra tudo,
E a resistência do escudo,
Só vai até na baliza...

Alque
Gravura (Google imagem)