DA LITERATURA SOMOS ADMIRADORES,
APRENDIZES DE ESCRITORES,
POIS ELES JÁ SÃO FRUTOS E NÓS, APENAS FLORES!!
ALQUE
Momentos Poéticos
domingo, 22 de agosto de 2010
AMOR E AMIZADE
O amor, se começar com a paixão, É como um rio turvo e turbulento! Navegável? Até um certo tempo... Pois não resiste além de um verão.
E as chamas? Fogem do peito! As muitas juras de amor eterno, São só palavras, já sem efeito... Esquecidas em algum caderno.
Ah! Se os amores fossem uma roseira! Onde a rosa, de um botão se renova, Sem as marcas de algo que se quebrou.
Mas essa cola, só vale mesmo pras flores! E a mistura que vai evitar certas dores, Só se faz, com a amizade e o amor.
ALQUE Gravura (google imagem)
OS ANIMAIS PEDEM RESPEITO!
Já estou cansado dessa tal tradição! É natal! É carnaval! E o homem, é atemporal! Belo é a cantiga do sapo, foi! E não foi! E morre o boi, mas é o toureiro, o vilão.
A terra é mesmo uma bola, Pois quando rola, E entra no gol, Logo a torcida se esfola... Com a mesma cola, Que vem com o rock roll.
E os passarinhos, há muitos em extinção! Pois os isolam, nas gaiolas! Um ou outro, cantarola... Bom é ouvir os que ainda estão na mata! Cantam sonatas, à espera dos seus irmãos.
E o boi sereno, não some... Como feno, se tem fome, Não canta e nem sorrir. Mas é levado, na marra! Pois é do homem a farra! Mata-o pra se divertir.
Tradição? É amar, é sorrir, É abraçar um irmão! E a maior emoção, Tem que ser ao dividir.
ALQUE Gravura(google imagem)
domingo, 15 de agosto de 2010
O HOMEM
Ser falante,inteligente, itinerante... Sem o dom de parar. Racha, a lenha nas brenhas... E de suas resenhas, Faz asas, pois precisa voar.
Altera... A nossa esfera, Pois da primavera é ruga, Quando o verde enxuga, Com suas invenções. Quem sabe... Um dia não acabe, Em seu próprio sabre! É só o que nos cabe... Por fugirmos das nossas missões. ALQUE gravura (google imagem)
POLÍTICOS NORMAIS... MENTES IGUAIS
Tanta luta... Por nada! Foi o que aconteceu com muitos, (inclusive eu), acreditávamos que era possível mudar o nosso país, pois eram tantas, as promessas! Mas, como sempre, não passou de promessas, hoje, depois de algum tempo, vejo que o que mudou mesmo foi à quantidade de bolsas, cada dia aparece uma diferente, que apenas mata um pouco da sede, mas não resolve o futuro do povo. E esse paternalismo não é bom, pois além de deixá-lo preguiçoso, também o mantém preso aos currais, uma prática já antiga e tão criticada pelo atual governo, quando era oposição. A minha tristeza, é exatamente por isso, esperava outra postura de quem se dizia lutar pelas causas sociais, e hoje está mergulhado no mesmo rio de lama. E a conclusão que chego infelizmente é que: todo político tem a mesma cor, o que muda é o lado que está o sol.
Hoje a canção é pra falar dos pais. Pois em cada mão, eles trazem um cais. E quando se vão... Fica tão vazio! É leito de rio Lá no meu sertão.
E se você ainda tem essa proteção. Cuide e cuide bem, com o coração. E mesmo se um partir... Regue seu pomar! Pra esse luar Sempre existir.
Se falo de pais, mas vale pras mães! São como hortelãs,trazem calmaria. Fazem nossas teias... E bondade semeiam... São delas a luz que faz nascer o dia.
ALQUE Gravura (imagem google)
CHEIRO DE MAR
Gosto do jeito do seu carinho, Sou seu menino pra ninar. E do seu amor, devagarinho... Que tem gosto e cheiro de mar. E quando eu vou, você logo faz beicinho, Já me pedinho pra voltar. E nos escuros das curvas do meu caminho, Busco pra nós o luar.
Gosto do seu toque, bem cedinho, Convidando-me para amar. E quando no ouvido, bem baixinho, A nossa canção vem cantar. Além de por flores no meu caminho, Ainda me ajuda a caminhar. Por isso sou um livre passarinho, Mas sem vontade de voar.
Porque você é sol e lua, Abrigo e rua, Sem perceber. E se o choro lhe deixa nua, O sorriso lhe cultua, Pois faz parte de você.
ALQUE Gravura (google imagem)
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
A VALSA DO PESCADOR
Se eu fosse o vento, Deixava isento, Todo homem do mar. Pra quem busca alimento, Eu ficaria bem lento, Só mesmo pra navegar. E seria a escolta, Sempre em sua volta, Para ninguém se afogar.
Só bateria bem forte, Nos navegantes do lado norte! Que sorrindo vão ferindo... E minando a nossa sorte.
Se eu fosse o vento, Os tempos cinzentos, Levava para o sertão. Pois a chuva não é boa, Quando o pescador enjoa, Afundando a embarcação. E se a espera se cala, Vem logo o olho que fala, E diz adeus pra o verão.