Momentos Poéticos

Momentos Poéticos

domingo, 31 de maio de 2009

PLANTA RARA






















PLANTA RARA

Quem a ver tão frágil assim,
Feito uma flor de carmim,
Não sabe do que ela é capaz.
O sorriso cheira a flor,
E no peito há um rio de amor,
E os olhos são duas pedras de cristais.
Mulher... Menina... Mulher...
Por todos lhe terem fé,
Sempre é chamada, nos grandes temporais.
É pena que os valores,
Tenham mudado de cores...
Pois essa planta, não há mais nos quintais.
Não digo que ela é santa!
Mas sua bondade é tanta!
Que toda guerra, ela enfrenta com a paz.



ALQUE

MINHA RUA

MINHA RUA
A rua onde moro, outrora fora animada; nela ao cair a noite, toda criançada brincava de esconde-esconde, boca de forno, bandeirinha e outras. Mas ai, vieram as mudanças da cidade; e aos pouco essa diversão foi deixando saudades. A tranquilidade de antes, agora não mais existe. Nas calçadas não se pode mais sentar, pois o medo da violência que nos cerca é de atormentar, as portas todas fechadas com muros e cercas, como sinal dos novos tempos, onde o coletivo não tem mais espaço.
Hoje essa rua é meu caminho de ida e volta, quase sempre apressada; sem crianças nas calçadas e as brincadeiras já esquecidas. É apenas o lugar por onde passo e digo aos vizinhos, alguns até estranhos, um cumprimento gentil e educado.


CRIS MENEZES

SE A TERRA FOSSE UM POETA

SE A TERRA FOSSE UM POETA

Se a terra um poeta fosse...
Tudo viria mais doce...
Até mesmo a maresia!
O mar, seria no sertão...
Pra não faltar a plantação,
Do homem, no próprio chão...
São os dois; bela poesia.
Os dias, seriam amenos...
Com chuvas, só de sereno,
Pra não haver destruição.
E as noites, sempre com lua cheia!
Pondo brilho na areia...
Onde o sangue pulsa nas veias,
No encontro da paixão.
Seria essa a sua guerra!
Dois corpos que em um se encerra,
Com bombas, só de alegria.
As plantas, seriam suas vacas santas,
Pois são o que nos encanta!
E não haveria tantas... Tantas...
Tantas etnias!


ALQUE

sábado, 23 de maio de 2009

PALAVRAS

PALAVRAS

Palavras expressam a alma e transmitem calma.
Palavras espalham-se ao vento e unem sentimentos.
Palavras iniciam e findam as guerras,
Delas dependemos pra termos paz na terra.
Palavras preenchem o coração,
E dão vida a uma canção;
Pois encantam e emocionam,
Mas há algumas, que machucam e desencantam!


Cris Menezes

sábado, 9 de maio de 2009



O PODER DAS MÃOS


Mãos que acariciam e afagam,
Mãos que agridem e mentes apagam.


Mãos que acolhem peitos vazios,
Mãos que oram e reverenciam.


Mãos que sufocam, pois sãos doentias,
São as mãos que cortam nossas alegrias.
Mãos que escrevem, pintam e tecem,
E que tocam belas melodias.


Que poder temos nas mão:
O de acenar a paz!
E de assinar a guerra!
O de cultivar a terra!
O de colher com o esperar...
O de aplaudir e destruir sem sobressalto.


Mas o grande poder está:
Nas mãos que embalam e ninam uma criança,
Abençoando-a com o coração cheio de esperança!


Cris Menezes