Momentos Poéticos

Momentos Poéticos

segunda-feira, 26 de abril de 2010

CONVITE A TODOS QUE APRECIAM A LITERATURA



II SEMINÁRIO SESC - REVELANDO A LITERATURA CEARENSE
DIAS: 27 E 28 DE ABRIL DE 2010
LOCAL: ESCOLA SESC EDUCAR/ BEZERRA DE MENEZES EM FRENTE AO HIPER BOM PREÇO
HORÁRIO: 19 HS
ORGANIZAÇÃO: ABRAÇO LITERÁRIO
COORDENADORA: LÚCIA MEDEIROS


Fotos: CrisMenezes

O BOM INQUILINO

Quando um dia o amor,
Em sei peito bater,
Se disser, não estou,
Você é quem vai perder.
Tem que abrir sua porta,
E hospedá-lo na AORTA!
Foi assim que eu fiz!
E feliz hoje estou a viver.

Tem que haver uma flor,
Para um fruto nascer...
Mas só mesmo o amor,
Faz o mundo florescer.
Põe um brilho no olho...
É o tempero do molho...
Comigo, foi assim! Disse sim,
E deixei de me esconder.

O amor para vendavais...
É um cais que não rejeita ninguém.
Nas águas dos seus canais,
Só tem paz, que é o que nos faz bem.

ALQUE
Gravura (imagem google)

domingo, 25 de abril de 2010



NO FIO DA NAVALHA...

O homem, a partir de quando nasce,
É classificado em mundos ou classes...
(Alguns usam cores e criam disfarces...)
E de algum jeito, tenta se equilibrar.
Nos primeiros passos que caminha,
Alguém tem que segurar sua “linha”...
É que o perigo ronda... Avizinha-se...
Com as mãos e olhos, em todo lugar.

Independente da parte financeira,
A vida é uma grande rolante esteira,
Que nunca para, pois não tem canseira...
E ininterrupta, trabalha todos os dias.
Por isso é que somos essa casa de palha!
Com fogo por perto, à espera de uma falha,
E o equilíbrio vivendo, no fio da navalha...
O risco, nunca se afasta e nem alivia.

Não existe zona neutra entre o sim e o não,
Ou é o doce do açúcar, ou o azedo do limão.
E a conclusão é que é essa a graça da vida,
A volta, traz a cura para os males da partida,
Pois a tristeza e a alegria são letra e melodia,
Da mesma canção.

ALQUE
Gravura (imagem google)


QUEM CRIOU QUEM?


Esse é um assunto, que sempre me angustia...
É que não consigo ver lógica em nossa criação,
Nem nesses deuses diários, que vende a televisão,
Que não passam de uma das muitas mercadorias .


Se só existe um, porque tantos nomes diferentes?
Quem será o verdadeiro, Cristo, Buda ou Maomé?
Ou apenas o que vem, sempre quando temos fé?
São essas perguntas, constantes em minha mente...


Por ter todas essas dúvidas, faço um questionamento:
Será que não foi o homem, quem chegou primeiro ?
E esses deuses são apenas mais um de seus inventos?


O Deus verdadeiro, não precisa de um intermediário!
Porque ver tudo e tudo sabe, não precisando de gritos,
Pra sentir que estou aflito, por ver tantos no calvário...


ALQUE
Gravura (imagem google)

segunda-feira, 19 de abril de 2010



INQUIETUDES NOTURNAS

Noites escuras e silenciosas,
Trazem-me lembranças,
De uma apavorada criança...
Pois o seu manto negro,
Trazia-me tantos medos...
E isso, hoje, ainda me alcança.

Meus ouvidos buscavam,
Sons pra quebrar tão grande vazio,
Fossem dos pingos de chuvas no telhado,
Um ladrar de um cão, mesmo distante,
O coaxar de um sapo, à procura da amante,
E o uivo do vento, em sinfonia nos galhos.

Mas, o que rompia esse silêncio noturno ou madrigal,
Era o apito do tem, anunciando sua chegada a estação,
Que ao ouvir, me trazia emoção e alegria,
Pois era a certeza que o dia logo raiaria,
Deixando pra trás toda essa escuridão.

Cris Menezes
Gravura (google imagem)

domingo, 18 de abril de 2010




DIÁLOGO ENTRE O OUVIDO E A VOZ

O OUVIDO: Olá amiga voz!
Por onde andas?
A muito, não a vejo por essas bandas...
Antes, encantavas até além de Luanda!
Diga-me o que acontece?
Por que só nas tristes preces
E não em alegres cirandas?

A VOZ: Olá amigo!
É verdade, reconheço,
Sou mais assídua nos terços...
E obrigada pelo apreço,
Saiba que lhe é grande a estima!
Mas existe uma razão,
Hoje, em cada canção,
É o visual, a sua rima!

O OUVIDO: O que é isso?
No primeiro tombo, jogando a toalha?
Isso deve ser só fogo de palha!
Logo, essa canoa encalha...
E os ventos serão livres de novo!
Para o som viajar pelos mares,
E ir até aos longínquos lugares...
Alegrando o nosso povo.

A VOZ: Amigo ouvido,
Acho que não está entendendo!
Ouvir, ninguém está querendo!
Querem só o que estão vendo,
Que são; coxas, bundas e peitos.
Cantar é um mero detalhe!
Porque o que hoje vale,
É saber rebolar direito.

ALQUE
Gravura (imagem google)

domingo, 11 de abril de 2010



O Livro e a Leitura dos Sentimentos do Mundo
De 9 a 18 de abril - Centro de Convenções


Associação Cearense dos Escritores
Recital poético com os jovens talentos da Academia Maria Ester de Leitura e Escrita
Dia 11/4 - domingo - 16h às 17h
Coordenação: Silas Falcão/Haroldo Felinto
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central)

Bazar das Letras
Escritoras convidada: Tércia Montenegro
(bate-papo e lançamento do livro Instruções para Beijar)
Mediação: Carlos Vazconcelos
Dia 15/4 - quinta-feira - 17h às 18h
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central)

Abraço Literário
Esquete teatral Não me Deixes Fora do Quinze (Grupo Cresce)
Direção: Eurico Bivar
Coordenação do Projeto: Lúcia Medeiros
Dia 17/4 - sábado - 18h30 às 19h30
Local: Espaço Não me Deixes (Hall do Auditório Central)
Gravura (imagem google)

sábado, 10 de abril de 2010



AMAR É PERDOAR

Amor e posse,
São itens bem diferentes...
Um fala por código morse,
E o outro quebra as patentes...

Amar no plano,
É muito fácil!
É uma vida de palácio...
Sem apertos e nem enganos.

Amar de fato,
É quando surgem os tropeços...
E o amor será o contato,
Mas sem cobrar nenhum preço.

Assim é o amor!
Que não cobra, só divide!
É dupla roupa no cabide...
Pois serve pra o frio e o calor.

ALQUE
Gravura (imagem google)


VERGONHA DE SER BOM

Já houve um tempo, que já ficou para trás,
Onde a vaidade, ainda não havia nascido,
As doações eram algo assim, meio escondido...
Não precisavam de nenhum vídeo ou cartaz.

Hoje, o mundo está todo mesmo ao contrário!
Valores, só há em quem bem for esperto...
Pois há pastores, que chegam a ser hilários,
Com olhos molhados e tristes peitos desertos.

É com tristeza que mostro nesse poema,
As doenças, que nos impõe um sistema,
Onde o que vale é a quantidade em cifrões.

Porque ser bom chega a provocar vergonha,
E com um amor, a muito, ninguém mais sonha...
É só sentir na letra, o que nos diz as canções.

ALQUE
Gravura(imagem google)

sábado, 3 de abril de 2010

Desejo a todos uma Feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!



Páscoa...

É ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço,
É uma nova chance para melhorarmos
as coisas que não gostamos em nós,
Para sermos mais felizes por conhecermos
a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje...
somos melhores do que fomos ontem.

Texto pesquisado na Web/ Autor desconhecido
Gravura (imagem Google)
MINHA MÃE QUERIDA

Helena, mulher de nome histórico.
Grande mãe, leal amiga, mulher de fibra.
Um jardim ela na vida cultivou,
Nele suas flores regou e fruto desabrochou.
Sempre com sabedoria, honestidade e amor.

Com retalhos, linhas e agulha seu viver cozeu.
Lutou, batalhou, venceu e seu lar ergueu.
Um chamado aceitou, foi morar com Nosso Senhor.
Doação era o que não faltava em seu coração.
Boas lembranças vividas me trazem emoção.
E o que me deixou de herança é de infinito valor.

Em sonhos vem me visitar...
E com seu sorriso afagar,
A essa alma que só quer chorar.

Cris Menezes





Maria Helena (15/11/52 - 30/08/2009)

Foto: Cris Menezes


INDAGAÇÕES QUE EU MESMO RESPONDO

Eu perguntei para o sol...
Por que com o seu farol,
Não vai as mentes clarear?
A mesma pergunta fiz...
Aos rios e chafariz,
Por que não vão esses peitos lavar?

Pois o melhor a fazer nesse mundo,
É sempre amar e sorrir!
Porque podemos no próximo segundo,
Já não está mais aqui.

Por que é que falam de paz,
E sempre andam pra trás?
Os interesses, em primeiro lugar!
E o choro é um grande cais...
Ninguém acredita mais!
Mas mesmo assim, o refrão vou cantar.

Pois o melhor a fazer nesse mundo,
É sempre amar e sorrir.
Porque podemos no próximo segundo,
Já não está mais aqui.

ALQUE
Gravura (imagem google)