Momentos Poéticos

Momentos Poéticos

segunda-feira, 31 de maio de 2010



O TREM DA VIDA

Busque seu trem... Ele só passa uma vez!
E nunca vem, pelo caminho que já fez.
O céu azul, tem nos invernos e nos verões...
E o corpo é nu e não justifica as ambições.

Café com pão, bolacha, não...
Café com pão, bolacha, não...
Não é esse trem!
O trem da vida, não espera por ninguém.

Em vez de guerra, porque não plantar o amor?
Pois na mãe terra, já anda faltando flor.
Fuja do incerto, que é o caminho do vício...
Está bem perto, mas leva ao precipício.

ALQUE
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domingo, 16 de maio de 2010



QUERO UM REMÉDIO

Pra essa dor,
Que não é de amor!
Tédio? Sei que não é!
Nostalgia? Talvez...
Por ter uma saudade,
Que me levou a alegria.

Por essa busca da paz,
Que é o que meu ser semeia,
E por não compreender,
Meus pensamentos conflitantes.
Busco pra essa dor da alma,
Um elixir que me cure...
É isso que meu peito anseia.

Cris Menezes
Gravuraa (google imagem)



AO VENCEDOR, SORRISOS E LÁGRIMAS...

O vencedor, ao ganhar o troféu,
Por ser o dono da vitória,
Leva também, a ira do réu...
Porque mudou a sua história.

É isso que sempre alimenta,
E fomenta a inútil guerra...
Deixando a cútis cinzenta,
Da nossa pobre mãe terra.

É que o homem vive correndo,
Em busca do quê? Não sabe...
Não ver que só está perdendo,
Por entrar onde não lhe cabe.

Há um único troféu nessa vida!
E esse é o maior em grandeza.
Porque é bem difícil a corrida...
É vencermos as nossas fraquezas.

ALQUE
Gravura (google imagem)

segunda-feira, 10 de maio de 2010



O TEMPO E SEUS ENSINAMENTOS

O tempo é igual às estações,
Em todas existem lições,
Que sempre farão crescer.
Se tudo principia no começo,
E tudo tem o tempo e o preço,
Temos que pagar pra ver.

Primavera, é o guia dos vinte anos,
E o inverno rega os planos,
De onde nascem as escolhas.
O verão virá depois dos cinqüenta,
E o outono, o frio inventa...
É quando caem nossas folhas.

É essa a sequência pra aposentadoria,
Que depois de muita luta,
Ao chegar o fim da labuta,
A vida se torna vazia.
Mas cabe a cada um de nós,
Ser o rio e o mar, para que na foz,
Receba sua própria sabedoria.

ALQUE
Gravura (google imagem)

NADA É IGUAL!

Mães!
Não deviam ir embora...
São como o brilho da aurora,
Que faz sorrir nos distantes rincões.

Mães!
Sua falta nos apavora...
E deixa mais pobre a flora,
Que há dentro dos corações.

Mães!
Merecem todos os troféus!
E se existir mesmo céu,
Todas já tem seu lugar.

Mães!
Não há nada tão fiel!
Do amargo fazem mel,
E nos adoçam com o olhar.
De suas mãos vêem o alimento...
E o coração é o nosso cata-vento...


ALQUE
Gravura (imagem google)