DA LITERATURA SOMOS ADMIRADORES, APRENDIZES DE ESCRITORES, POIS ELES JÁ SÃO FRUTOS E NÓS, APENAS FLORES!! ALQUE
Momentos Poéticos
sábado, 27 de fevereiro de 2010
AS COMPLEXIDADES DA VIDA
A vida é mesmo bem complexa...
Por que digo isso? Por muito motivos, se não, vejamos: A insatisfação é algo que faz parte do dia a dia de todos nós, pois independente de classes sociais, os motivos, são sempre os mesmos, queremos sempre mais e mais, nunca estamos satisfeitos, fazendo com que tudo vire um círculo vicioso, que nunca terá fim.
Há outros problemas, (e esses são os piores), os pessoais, como: separações mal resolvidas, que nos consomem pela vida a fora, com a tranquilidade tão sonhada, não chegando nunca. Mas, apesar de tudo, temos que valorizar as coisas boas, pois as flores sempre resistirão, só depende você.
E nunca espere um dez, se conseguir um sete, se dê por satisfeito, pois poucos o conseguirão.
ALQUE
Gravura (imagem google)
RECORDAÇÕES...
Sempre que recordo de minha infância, (vivida em uma pequena cidade do interior), bate em mim uma saudade! Das coisas mais simples, como: olhar o céu estrelado nas noites de verão, e no inverno, ouvir a sinfonia dos sapos, que vinha de uma lagoa, próxima de minha casa. E outras, mais profundas, que era o dia a dia na escola, com grandes amizades, que o tempo e a distância, acabam levando, infelizmente.
Lembro, dos finais de tarde, que entrávamos pela noite, contando e ouvindo os sonhos de cada um. Quase sempre impossíveis, mas faziam parte daquele tempo. E que belo tempo! Pena que a infância de hoje, não tenha mais aquele ar de inocência, tudo é muito precoce, parece que o relógio do tempo, cada dia corre mais, e como ele estão as pessoas, que correm, correm, inutilmente, pois a linha de chegada, é igual pra todos.
ALQUE
Gravura (imagem google)
sábado, 20 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
A MONTANHA
Depois de percorrer tantas estradas...
Pensei não haver mais nada,
Que fizesse florescer meu pomar.
Eu era, parceiro da ventania...
Pra onde ela ia, eu ia...
Sem um porto pra chegar.
Por muito tempo eu fui assim!
Sem começo e sem fim...
Um ermitão a vagar...
Até que: Uma força estranha,
Levou-me pra certa montanha...
E lá resolvi acampar.
E hoje ela é:
A minha irrigação
Força da minha maré
E quem conduz a embarcação.
ALQUE
gravura (imagem google)
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
QUANDO TIVE QUE IR
O coração bate, quando me lembro...
Era o mês de novembro,
Só não sei qual era o dia.
Lá na Praça do Ferreira,
Rosa, minha irmã guerreira,
Disse-me: Mano sorria!
Vá em busca dos seus sonhos...
Tentei parecer risonho,
Mas dentro, o peito doía.
E igual a muitos, segui a estrada...
O que levava era nada,
Além de um terrível medo!
E como o homem tem que ser forte,
Ainda mais vindo do norte...
Tive que guardar segredo.
E foi numa fria noite, minha chegada...
Não vi os meus camaradas,
Estava em outro país!
Tive que voltar à escola...
Caminhei e gastei sola...
Era em tudo, um aprendiz.
E nessa guerra, venci batalhas...
Pra de uma rede de malha,
Dizer que estou feliz.
ALQUE
(Gravura:google imagem)
PALAVRAS MUDAS...
Depois de muitas e muitas vãs tentativas
Na busca de estrofes, de versos e rimas
Eu vi que as palavras não me são cativas
Dependem da alma e das minhas enzimas...
Que andam e andam... No mesmo lugar...
Em suma: Elas são caravelas sem ventos
Algo assim... Que vem de fora pra dentro...
Nem mesmo sei se consegui explicar...
A princípio, eu pensava fazer um soneto
Mas sofri, como sofrem esses povos do gueto
Sufocados, presente e passado, por mentes sisudas.
Só que aos poucos, como fosse um dueto.
Eu juntei, corpo e mente e os pus num espeto...
E ao levar ao forno, vi nascer essa “palavras mudas”.
ALQUE
(Gravura:google imagem)
sábado, 6 de fevereiro de 2010
ENCAIXE PERFEITO
Você em mim, tudo se encaixa...
Das partes altas as baixas,
Pois nada falta e nem sobra.
Você é a água da cachoeira,
Que banha as minhas ribanceiras
E conserta as fissuras dessa velha obra...
Pois é você que em dias ruins,
Rega com flores o meu jardim,
Pra nascer novas emoções...
E nem sempre precisa falar,
Pois me diz tudo com o olhar...
Unindo mais e mais nossos corações.
Somos o brilho de um só reflexo!
Côncavo e convexo...
Um caminho sem surpresas.
E sinto que a cada dia;
Essa nossa harmonia,
Já transborda, pela sua grandeza.
E vou dizer mais!
Você é a paz...
Luz que cura as mágoas
E afaga os tristes quintais.
E o seu sorriso, é a calmaria,
Pra esse dias de temporais...
ALQUE
(Gravura:google imagem)
CONTEMPLAÇÃO
CONTEMPLAÇÃO
Contemplem...
O cair da chuva,
O raiar do sol,
O sorriso de um rosto,
A luz de um farol!
Flores desabrochando,
Crianças a brincar,
Pássaros cantando,
E os encantos do mar!
E não deixem de contemplar...
O olhar dos amantes,
Nele há um eterno luar,
Pois o brilho é constante!
Cris Menezes
(Gravura:google imagem)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
PERDAS E GANHOS
No jogo da vida, não nos cabe sempre vencer,
Pois o tempo é uma gangorra,
Que nos fará subir e descer.
Ao nascer, perdemos o abrigo,
E ganhamos a liberdade;
Ao crescer, ganhamos independência,
E perdemos o aconchego familiar;
Ao descobrir, ganhamos sabedoria,
Luz que a tudo irradia.
Ao amar, ganhamos o companheirismo,
E perdemos a individualidade.
Ao envelhecer, perdemos a vitalidade,
Mas acumulamos experiências.
E dizem que ao morrer,
Não se perde a vida, eterniza-se!
Cris Menezes
(Gravura:google imagem)
No jogo da vida, não nos cabe sempre vencer,
Pois o tempo é uma gangorra,
Que nos fará subir e descer.
Ao nascer, perdemos o abrigo,
E ganhamos a liberdade;
Ao crescer, ganhamos independência,
E perdemos o aconchego familiar;
Ao descobrir, ganhamos sabedoria,
Luz que a tudo irradia.
Ao amar, ganhamos o companheirismo,
E perdemos a individualidade.
Ao envelhecer, perdemos a vitalidade,
Mas acumulamos experiências.
E dizem que ao morrer,
Não se perde a vida, eterniza-se!
Cris Menezes
(Gravura:google imagem)
POBRE, DOS POBRES ...
Pobre, dos pobres do mundo inteiro...
Que de janeiro a janeiro,
Levam a vida por um triz.
No inverno escorrem nos bueiros,
No verão queimam em braseiros...
E nem sabem o que é ser feliz.
No peito há um frio, de campo minado...
Cruzar o rio, está arriscado...
Pois tem cerca no meio...
E sempre pelo correio,
Seus sonhos são confiscados.
Tom da pele , não muda clemência...
Sua presença ou ausência,
Nada tem a ver com a cor.
Nos pólos, sofrem com o frio...
E o prato é também vazio,
Na linha do Equador.
ALQUE
(Gravura: google imagem)
Pobre, dos pobres do mundo inteiro...
Que de janeiro a janeiro,
Levam a vida por um triz.
No inverno escorrem nos bueiros,
No verão queimam em braseiros...
E nem sabem o que é ser feliz.
No peito há um frio, de campo minado...
Cruzar o rio, está arriscado...
Pois tem cerca no meio...
E sempre pelo correio,
Seus sonhos são confiscados.
Tom da pele , não muda clemência...
Sua presença ou ausência,
Nada tem a ver com a cor.
Nos pólos, sofrem com o frio...
E o prato é também vazio,
Na linha do Equador.
ALQUE
(Gravura: google imagem)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
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