Momentos Poéticos

Momentos Poéticos

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010



MÃOS

Mãos... Não são pra bater,
E sim pra mostrar,
Os bons caminhos.
Mãos... Não são pra tirar,
E sim pra proteger,
Quando há espinhos.
Mãos... São pra escrever,
Pra se alimentar,
E pra dar carinho.

ALQUE
Gravura (google imagem)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


MEL UNIVERSAL

Ah! Essas mulheres!
Fingem-se cativas,
Mas são decisivas.
Na paz e na guerra,
São o sal da terra...
Feras,santas ou Divas.

Ah! Essas mulheres!
Frágeis de aparência,
E fortes de essência.
Poema ou cantoria,
São delas, a magia...
Tiram-nos a consciência.

Ah! Essas mulheres!
Pois num estalo de mão,
Somos o seu Adão...
Pra comer a maçã,
Mesmo que de manhã,
Já seja outra, a canção.

ALQUE
Gravura (google imagem)

HOMENAGEM AO ABRAÇO LITERÁRIO/ SESC-CE



ABRACE MUITOOOOOOOOOO!

Nesses tempos, de abraços só financeiro,
Seja você o primeiro,
A abraçar diferente!
Abrace, mas abrace sem escolhas,
Não olhe se está na “folha”,
Abrace-o, só por ser gente.

E pode ser noite, ou manhã,
Abrace o pai, a mãe, a irmã,
Mas, também abrace o estranho!
Sem olhar credo, beleza ou cor,
Porque em todos existe amor,
Tanto faz, olhos azuis, negros ou castanhos.

E abrace a luta, de quem se doa,
Que é pra essa pessoa,
Acreditar que irá vencer.
E ao chegar no fim do dia,
Pra completar sua alegria:
Durma abraçado com você.

ALQUE
Gravura (google imagem/ Romero Britto)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010



EM VEZ DE ÓDIO, UM SORRISO!

Se um dia o ódio bater em sua porta,

Não deixe que acorde a aorta...

Em vez de uma cara feia,

Receba-o com a lua cheia,

Do seu sorriso, que é quem pode mais.

E faça como o beija-flor,

(que mesmo não sendo cantor),

Tem fãs em todos quintais.

E cante! Cante, essa mensagem adiante,

E curta a beleza de cada instante.

Tristeza, não cura as amarguras,

Só envelhece o semblante.

ALQUE

Gravura (google imagem)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

INSPIRAÇÃO

Amanhece o dia... E vem outro dia...

E outros, outros mais...

Parece que ela é como a paz,

Que se foi com o progresso!

Será, que não mais voltará?

Quero-a aqui do meu lado!

Serei sempre o seu amado,

Pra falar de amores e rosas,

Em prosas e versos.

Ao lerem esse meu lamento,

Não o julguem insosso!

É que estou vazio, no osso...

O peito, anda de recesso.

ALQUE

Entenda Meu Ser


Faço parte desse ser,

Que a natureza fez nascer,

De energia vital e positiva,

E que algumas vezes se desequilibra.


Conecto-me nas afinidades:

Amor, família, amizade e até prazer.

Também busco essa tal felicidade,

Complemento essencial pra viver.


Numa parte sou solidão,

Pois a outra metade é poesia e emoção.

E mesmo com lágrimas caindo,

Tento manter sorrindo meu coração.


Cris Menezes

Gravura (google imagem)





sábado, 20 de novembro de 2010



TEMPOS DE SOLIDÃO


Sei, que muita coisa está melhor,
Não vou dizer que nada mudou,
O ruim é que o homem vive só,
E o culpado é a falta de amor.


Vive-se o individualismo,
Que é não confiar em ninguém,
E isso sempre leva ao abismo,
Um caminho que todos tem.


Por isso toda essas guerras,
Que fere e sangra a mãe terra.
O frio das ambições,
Congela os corações,
E separa o homem, com serras.


E o que fazer, pra mudar?
É nos vizinhos confiar.
Olhando sempre no olho,
Quebrando trancas e ferrolhos,
E voltando todos, a se amar.


ALQUE

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MINHA OBRA PRIMA



Hoje quero pintar,
Um quadro com o sorriso dela.
Que tem o brilho do luar,
E as cores de uma aquarela.

E nessa tela mostrar,
O quanto ela era bela.
Pois em todo bravio mar,
Foi a minha caravela.

Nele vou expressar,
Como fui feliz com ela.
E pra terminar,
Não posso deixar de falar,
Da falta que sinto dela.

Cris Menezes
Mãe Helena ( 15/11/ 52 - 30/08/09)


A Seu Lado


Estar com você,
Cada instante é mágico.
Selado com nossa união.
Entre nós não há tempestade,
Em nossa harmonia nada conspira.
Estando contigo,
Do amor somos abrigo,
Pois com ele tudo é partilha.



Cris Menezes

sábado, 6 de novembro de 2010



A GRANDE NAVE


Amor... Pequeno, só a palavra!
Quando vem quebra as amarras,
E quando vai mata o Condor...
Amor...São quatro letras apenas,
Mas se faltar no poema,
Esse, não terá leitor.

Pois vem dele, os nossos sonhos!
Transforma os tristes em risonhos,
E nas noites, faz um sol brilhar.
Em sua nave, nunca existe tarifa,
Nem jogo, nem traves ou rifas...
É feito uma ave, só quer voar.

Temo que essa nave, por andar vazia,
Perca a sua alegria, se aborreça e vá
Pra cama...
É esse, o grande dilema dos nossos dia,
Amor, é mercadoria, porque ninguém
Mais se ama.



ALQUE
Gravura (google imagem)


A VOLTA

Depois de voar sem destino,
Ouvi no peito um hino,
Dizendo: o que procuras, não há!
O bom da vida está nas lendas,
Que mesmo sem terem legendas,
Sempre nos fazem sonhar.

E voltei, lá pra o sonho da fazenda,
Onde um beijo era a melhor prenda,
Se um homem viesse a ganhar.
E ao chegar, vi só o velho cajueiro,
Que resistiu, e mesmo sem está inteiro,
Sua sombra, ainda veio me ofertar.

Fiquei ali, no seu caule, já sem ego...
Pensando, o quanto nós somos cegos,
Ao querermos só o futuro,
Se é do passado que vem as nossas lições,
E as melhores emoções...
O resto é um tiro no escuro.

ALQUE
Gravura (google imagem)

terça-feira, 2 de novembro de 2010


Nossos Extremos


Morte, certeza que a vida é transitória;

Saudade, sentimento infinito.


Cris Menezes

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


OUTROS TEMPOS

Fico olhando pra essa juventude,
Envolvida, perdida, sem rumo...
E não ver nada além do consumo,
Que a domina, fascina-a e a ilude.

Veste os olhos de tons coloridos,
Como se houvesse só o visual!
E esquece que o papel principal,
Não tem cor ou sabor, só ouvidos.

Ah! Aqueles tempos, quanta saudade!
Tínhamos pouco, mas muita lealdade!
Um vizinho era como se fosse um irmão.

E hoje, triste vejo que tudo é mutante!
Os valores são água de rios vazantes,
Que não regam, se a planta for a emoção.



ALQUE

terça-feira, 12 de outubro de 2010



MUDANÇA RADICAL

Quando a máquina chegou,
Foi-se o tempo dos avós.
Fez morrer “aquela” flor
E muitos rios ficaram sem foz.
Pensar, ninguém mais quer,
Porque ela, tudo faz.
Desde o leite e o café,
Até a guerra e a paz.
Só não faz, a emoção!
Isso é lá com o coração,
De um homem e uma mulher.
E quando escreve, amor,
É sem brilho no olhar.
Pois não sabe o valor,
Da beleza de um luar.
Tanto faz noite ou dia,
Ela é ausente e fria...
Não sabe rir e nem chorar.

ALQUE
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

HOMENAGEM A EURICO BIVAR



HOMENAGEM A UM AMIGO (BIVAR + 07/10/2010)


Sei, que não queria ir agora,

Sua hora, ainda tinha quase meia!

E se o tempo encurtou a sua história,

Em nossa memória, será sempre a lua cheia.


E ficará o seu sorriso, que não tinha encenação

Porque tudo era improviso de um grande coração.


Se estamos hoje cheios de tristeza

É por não tê-lo mais em nossa companhia

Mas onde ele estiver será sempre uma luz acesa,

A mostrar bons caminhos e dividindo toda sua alegria.


ALQUE
Foto: Cris Menezes

domingo, 3 de outubro de 2010

PARA REFLETIR:



Gravura (google imagem)



UM MERECE O OUTRO

Político usa a nação,
Pra enricar sua gente.
E nessa corja de ladrão,
Muitos, até usam patentes.
E povo que é a plantação,
Alguns mostram indignação,
Mas a maioria, gosta das correntes.

Cris Menezes
Gravura (google imagem)

domingo, 19 de setembro de 2010



ELES

Veio um passarinho me dizer,
Que já não consegue mais voar.
E que fica olhando o anoitecer,
Na esperança dele clarear.
Conta suas tristezas, a mim, na praça!
Sabe da incerteza da fumaça,
Que deixa muitos sem respirar.

E chora uma planta, entre outras tantas,
Pelo verde que o cinza pintou...
E o juazeiro, solitário nos terreiros,
Resiste, feito o canário seresteiro,
Que na gaiola, triste canta sua dor.

Sei que um deles, também sou,
Pois faço parte do sistema...
Mesmo falando de amor,
E pondo flor nos meus poemas,
Ainda assim, sou predador,
Abro feridas, planto dor...
Tenho culpa desses edemas.

Alque


O SONHO

Canto, mesmo quando sangra o peito...
Procurando um jeito, procurando um leito...
Como dividir pra todos, o direito!
Pois não está na cor, nosso valor ou os defeitos.

Meu sonho é ver em cada dia,
Um belo horizonte, com pontes, só de alegria!
Com os rios, todos alados,
Voando ao nosso lado, pra não haver travessia.

Amor e água, remédios incolores...
Um traz a cura pras mágoas,
E o outro, a vida pras flores.

ALQUE

terça-feira, 7 de setembro de 2010



Rompendo o Silêncio

Foi se a madrugada,
Levando consigo,
O silêncio da noite,
Que nosso sono embalava.

E veio a aurora,
Trazendo o amanhecer,
Acompanhado do canto dos pássaros,
Despertando corações com amor,
Ou a vida com o som de um despertador.

E assim aponta no horizonte,
O astro rei irradiante,
Acordando toda uma nação.
Num agitado corre corre,
De uma diária rotina,
Sem mais espaço pra contemplação.

Cris Menezes
Gravura (google imagem)


A FONTE

Busquei no horizonte, a fonte do sorriso.
Subi montes, desci montes, em busca do paraíso...
E depois de milhas e milhas,
O tempo veio me dizer:
Que só há um lugar para procurar,
É dentro de você!

Tem que abrir janelas, cancelas e porões...
E ver que uma favela, não revela só vilões!
E tirando do peito todo preconceito,
Sem escolher cor,
A fonte virá... E virá pra ficar!
Pois ela é o amor.

ALQUE
Gravura (google imagem)

domingo, 22 de agosto de 2010



AMOR E AMIZADE

O amor, se começar com a paixão,
É como um rio turvo e turbulento!
Navegável? Até um certo tempo...
Pois não resiste além de um verão.

E as chamas? Fogem do peito!
As muitas juras de amor eterno,
São só palavras, já sem efeito...
Esquecidas em algum caderno.

Ah! Se os amores fossem uma roseira!
Onde a rosa, de um botão se renova,
Sem as marcas de algo que se quebrou.

Mas essa cola, só vale mesmo pras flores!
E a mistura que vai evitar certas dores,
Só se faz, com a amizade e o amor.

ALQUE
Gravura (google imagem)


OS ANIMAIS PEDEM RESPEITO!

Já estou cansado dessa tal tradição!
É natal! É carnaval!
E o homem, é atemporal!
Belo é a cantiga do sapo, foi! E não foi!
E morre o boi, mas é o toureiro, o vilão.

A terra é mesmo uma bola,
Pois quando rola,
E entra no gol,
Logo a torcida se esfola...
Com a mesma cola,
Que vem com o rock roll.

E os passarinhos, há muitos em extinção!
Pois os isolam, nas gaiolas!
Um ou outro, cantarola...
Bom é ouvir os que ainda estão na mata!
Cantam sonatas, à espera dos seus irmãos.

E o boi sereno, não some...
Como feno, se tem fome,
Não canta e nem sorrir.
Mas é levado, na marra!
Pois é do homem a farra!
Mata-o pra se divertir.

Tradição? É amar, é sorrir,
É abraçar um irmão!
E a maior emoção,
Tem que ser ao dividir.

ALQUE
Gravura(google imagem)

domingo, 15 de agosto de 2010



O HOMEM

Ser falante,inteligente, itinerante...
Sem o dom de parar.
Racha, a lenha nas brenhas...
E de suas resenhas,
Faz asas, pois precisa voar.

Altera...
A nossa esfera,
Pois da primavera é ruga,
Quando o verde enxuga,
Com suas invenções.
Quem sabe...
Um dia não acabe,
Em seu próprio sabre!
É só o que nos cabe...
Por fugirmos das nossas missões.
ALQUE
gravura (google imagem)

POLÍTICOS NORMAIS... MENTES IGUAIS

Tanta luta... Por nada!
Foi o que aconteceu com muitos, (inclusive eu), acreditávamos que era possível mudar o nosso país, pois eram tantas, as promessas! Mas, como sempre, não passou de promessas, hoje, depois de algum tempo, vejo que o que mudou mesmo foi à quantidade de bolsas, cada dia aparece uma diferente, que apenas mata um pouco da sede, mas não resolve o futuro do povo. E esse paternalismo não é bom, pois além de deixá-lo preguiçoso, também o mantém preso aos currais, uma prática já antiga e tão criticada pelo atual governo, quando era oposição.
A minha tristeza, é exatamente por isso, esperava outra postura de quem se dizia lutar pelas causas sociais, e hoje está mergulhado no mesmo rio de lama.
E a conclusão que chego infelizmente é que: todo político tem a mesma cor, o que muda é o lado que está o sol.

ALQUE
Gravura (google imagem)

domingo, 8 de agosto de 2010

HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS



O CAIS DE TODOS

Hoje a canção é pra falar dos pais.
Pois em cada mão, eles trazem um cais.
E quando se vão...
Fica tão vazio! É leito de rio
Lá no meu sertão.

E se você ainda tem essa proteção.
Cuide e cuide bem, com o coração.
E mesmo se um partir...
Regue seu pomar! Pra esse luar
Sempre existir.

Se falo de pais, mas vale pras mães!
São como hortelãs,trazem calmaria.
Fazem nossas teias...
E bondade semeiam...
São delas a luz que faz nascer o dia.

ALQUE
Gravura (imagem google)


CHEIRO DE MAR

Gosto do jeito do seu carinho,
Sou seu menino pra ninar.
E do seu amor, devagarinho...
Que tem gosto e cheiro de mar.
E quando eu vou, você logo faz beicinho,
Já me pedinho pra voltar.
E nos escuros das curvas do meu caminho,
Busco pra nós o luar.

Gosto do seu toque, bem cedinho,
Convidando-me para amar.
E quando no ouvido, bem baixinho,
A nossa canção vem cantar.
Além de por flores no meu caminho,
Ainda me ajuda a caminhar.
Por isso sou um livre passarinho,
Mas sem vontade de voar.

Porque você é sol e lua,
Abrigo e rua,
Sem perceber.
E se o choro lhe deixa nua,
O sorriso lhe cultua,
Pois faz parte de você.

ALQUE
Gravura (google imagem)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010



A VALSA DO PESCADOR

Se eu fosse o vento,
Deixava isento,
Todo homem do mar.
Pra quem busca alimento,
Eu ficaria bem lento,
Só mesmo pra navegar.
E seria a escolta,
Sempre em sua volta,
Para ninguém se afogar.

Só bateria bem forte,
Nos navegantes do lado norte!
Que sorrindo vão ferindo...
E minando a nossa sorte.

Se eu fosse o vento,
Os tempos cinzentos,
Levava para o sertão.
Pois a chuva não é boa,
Quando o pescador enjoa,
Afundando a embarcação.
E se a espera se cala,
Vem logo o olho que fala,
E diz adeus pra o verão.

ALQUE
Gravura (google imagem)
 

terça-feira, 27 de julho de 2010



O INDIVISIVEL

Sou, o canto da mulher rendeira
Forquilha da baladeira
E as pedras de Quixadá...
Eu sou as serras, sertão e dunas
Sou a mar e a espuma
Das ondas, sempre a quebrar.

Sou o repentista e a viola
Artista, mesmo sem escola
Quem tem muito a ensinar.
Eu sou o calo das grossas mãos
Dos homens lá do sertão
Que sofrem sem a chuva chegar.

Sou o cordel e o maracatu
Eu sou a bica do Ipu
Que cai e cai sem parar.
Sou Juazeiro e Canindé
Sou o sofrimento e a fé
Que se juntam pra rezar.

Eu sou cajá, juá, umbu
Sou a carnaúba e o caju
Siriguela, jenipapo e ananá.
Pois tu sou eu e eu sou tu!
Estamos no mesmo angu!
Não há como separar.

Eu sou as tantas lagoas
Sou o leito das gamboas
Onde muitos vão pescar.
Sou a alegria sem meta
Sou o retirante poeta
Que foi, pra um dia voltar.

Estas palavras e simples versos
Que hoje aqui expresso
É apenas pra mostrar...
Que desta terra, sou e serei!
E não há decreto nem lei
Que divida, eu do meu CEARÁ.

ALQUE

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Cheiro da Infância

Café de mãe
Casa encerada
Tecidos novos
Presente de natal
Óleo de máquina
Fumaça de caminhão
Missa ao domingo
Travessuras com irmãos
Brincadeiras na calçada
Tardes no quintal
Observar as nuvens
Contar estrelas
Toque do chegadinho
Correr na chuva
Apito do trem
E o medo da noite

Cris Menezes
Gravura (google imagem)

domingo, 25 de julho de 2010

HOMENAGEM - DIA DO ESCRITOR/ 25 DE JULHO



Gravura (google imagem)


JÁ NASCEMOS POETAS

Ser poeta, dele não depende...
Pois não compra e nem vende emoção.
Ao nascer já tem uma escritura...
E em letras escuras! É a sua missão.
É difícil a vida de um poeta...
Pois as retas tem outra direção!
O que hoje, pode ser sua meta...
O amanhã o deleta, com a sua razão.

E o que fazer, se não pode fugir?
É se dar, como faz o luar!
E sorrir e chorar...
Se vontade sentir.

Sou poeta, e é assim que vejo...
O barco que velejo, sei nunca irá parar.
Ele é como, o som de uma melodia,
Que é profana e vadia... Todos podem escutar.
O ruim, é ter que sentir todo dia,
Essa melancolia, pois insiste em ficar...
Por sentir as dores desse mundo,
Que nos batem bem fundo, por não podê-las curar.

ALQUE
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terça-feira, 20 de julho de 2010

HOMENAGEM AOS AMIGOS




Gravura (imagem google)



Amizade

Amigo...
Elo fraterno...
Elo divino...
Irmão, presente de Deus!

Cris Menezes





AMIGOS SÃO FLORES QUE ENFEITAM O PERCURSO DA VIDA!


Cris Menezes
Gravura (imagem google)

segunda-feira, 19 de julho de 2010



O CORDEL DA MINHA TERRA

Hoje, ao olhar para o dia,
Resolvi fazer um cordel,
Pra expressar a alegria,
Que sinto vendo esse céu,
Sem neblina e sem fumaça,
Onde o, beleza? É massa!
E o feio é xeleleu.

Aqui, um buraco é loca,
E uma bronca é carão.
Explodir, se diz, espoca,
E um nariz grande é ventão.
Manha chamamos de dengo,
Cabeça, pra nós é quengo,
E no ano inteiro há baião.

Sobroço é mesmo que medo,
E chá de burro é mugunzá.
Imitação é arremedo,
E regar a planta é aguar.
Rinite é estalecido,
Com hérnia, se diz, rendido,
E tirar sarro é caçoar.

Assim é a minha terra,
Que tem mar, serra e sertão.
Onde “o cabrito não berra”,
Pois nordestino é machão!
Mas não passa de fachada,
Sob essa fria camada,
Há um rio de emoção.

ALQUE

domingo, 4 de julho de 2010




VIDA RURAL

Um dia deixei o norte
Na busca de melhor sorte
E fui morar lá no sul.
Fiquei por tempo demais
Pois não encontrei o meu cais
E voltei pra o meu céu azul.

Aqui, ainda ando a esmo
Fumaça, vem do torresmo
Que faço no velho fogão
E quando a lua se resfria
Estrelas são minhas guias
Pra não haver escuridão.

Se quero tempero, busco no quintal...
E a morena tem cheiro do inicio ao final...

ALQUE
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domingo, 27 de junho de 2010


PRIORIDADE


Saiba que a prioridade, em qualquer idade,
É você!
Porque a felicidade, vem com a sua vontade,
De viver.
Respire fundo, pois o que quer o mundo
É lhe devorar!
Nesses tempos vagabundos, está imundo
Até o ar.

É sua a decisão, de escolher uma direção!
É seu, o sim e o não.

Não é para se trancar e jogar a chave no mar...
Se esconder...
Mas, primeiro se amar, pra ter brilho do luar,
Ao anoitecer...
Só assim pode enfrentar, a fúria de um certo mar...
Que lhe traz medo...
E se ele lhe bater forte, vista a roupa do norte...
Seja o rochedo!

ALQUE
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VIVER

Viver é ser sempre amante...
E beber cada instante,
Pois ele não voltará...
A vida é um diamante!
Não o guarde na estante...
Tem que deixá-lo brilhar.

Quando surgir cara feia,
Vá caminhar na areia,
Peça conselhos pra o mar...
E viva, se houver lua cheia,
Mas também se estiver meia...
O brilho, é do seu olhar.

VIDA, é mel que nunca invalida!
E mesmo com algumas feridas...
Sempre vai valer, viver a VIDA.

ALQUE
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terça-feira, 22 de junho de 2010

HOMENAGEM AO MENINO GABRIEL



O MENINO E A BOLA

Ele está sempre com a bola,
Como se fosse destino...
É ela que lhe consola,
Em casa e na escola,
Pois canta sempre esse hino:
É do menino a bola!
Essa bola, é a bola do menino!

Fiz com a minha viola,
Essa simples homenagem...
A um pássaro que cantarola,
Numa invisível gaiola...
Ainda não sabe a passagem.
E o que a todos consola,
É que a bola, é uma boa mensagem.

Ainda não pode cruzar pra outra margem,
Mas já vem conquistando horizontes...
Pois suas pernas ainda são frágeis,
Pra subir no topo desse monte...

É um menino e a bola,
Feito o badalo e o sino...
Quando ele deita, ela cola,
E consola o sono do menino.

ALQUE

domingo, 13 de junho de 2010



UM SONHO REAL

Sonhei que era um passarinho...
E não voava sozinho!
Tinha uma companheira,
Que curava as minhas clareiras,
Com o bálsamo do seus carinhos.

Estava sempre ao meu lado!
O seu futuro e passado,
Plantava no meu presente...
E como uma água corrente,
Lavava os meus dias cansados.

E como todo sonho bom, logo tem o seu final,
Esperei, mas não terminou, pois era um sonho real.

ALQUE

sábado, 12 de junho de 2010



Palavras ao meu amor

A esse poeta, amor e amigo,tenho muito a lhe dizer...
Pois nada se compara as suas rimas e melodias,
Que pra mim, faz todos os dias, alegrando o meu viver.
De coração, digo-lhe:

Obrigada,
Por ser sua amiga, onde a constância não se cobra;
Por saber que hoje lhe afago e lhe faço sorrir;
Por ser meu bem-te-vi e sempre poder cantar;
Por ser o vento que lhe sorriu e lhe levou para o cais;
Por ser a flor que faltava em seu jardim;
Por ser seu anjo profano;
Por ser o que eu mais queria;
Por ser seu encaixe perfeito;
Por ser sua estrela do presente;
Por ser seu vulcão de emoção;
Por ter os cachos e tranças onde se sente bem;
Por ser a mulher amada do seu soneto;
Por ser sua planta rara em forma de mulher menina;
Por ter a magia das borboletas e lhe trazer encantos;
Por ser sua certeza que aquece e espanta a tristeza;
Por ser sua morena de cheiro.

Mas obrigada mesmo,
Por tê-lo em minha vida como meu maior presente.

Cris Menezes
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sexta-feira, 11 de junho de 2010

HOMENAGEM - DIA DOS NAMORADOS




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AMAR NÃO É SÓ DIZER

Eu te amo!
Todo mundo diz.
Mas não passa de risco de giz.
E a lousa do peito, nas letras dá um jeito...
E se ler; não me sinto feliz.

Amar, não é só dizer!
É sentir! É viver!
É uma estrada boa pra caminhar...
É um mar, que traz em suas ondas, sempre um novo dia.
Um dia sem anoitecer...
Pois o brilho de cada olhar, faz da noite um eterno luar...
Como se só houvesse o amanhecer.

ALQUE

domingo, 6 de junho de 2010



EXEMPLOS QUE DEVÍAMOS SEGUIR...

Quanto mais eu observo a Mãe Natureza, em seus pequenos detalhes, me convenço; que ela é mesmo justa e matemática. Tudo está onde deveria, água, nas planícies, gelo, nas montanhas e os mares, nas depressões. Imaginem se fosse o contrário!
Os rios, com seus caminhos já traçados: as nascentes vêem sempre de uma fonte nas serras, e seguem obedientes, desaguando em um grande rio, ou mesmo direto no mar. Quando mudam seus trajetos, é que teve a mão do homem, destruindo os ecossistemas que ficam à suas margens, e ai, vêem as calamidades, como as que estamos vivendo agora.
Por que o homem não segue esses exemplos que citei? Preferem criar caminhos outros, sem um leitos, pois correm só na superfície, com alagações já previsíveis...
Se seguíssemos os exemplos da natureza, veríamos que só há um caminho pra se chegar. Os rios são pequenas alamedas, que sempre terminam na grande avenida; que é o mar. E na vida é a mesma coisa; há muitos, só que não passam de pequenas veredas, mas em cada uma, há sempre uma luz que nos leva ao único e grande caminho, que é o Amor. Pensem nisso!

ALQUE Gravura (google imagem)


ROTAS ALTERADAS

A mãe terra, com a gente
Já anda mesmo tristonha...
E essas tantas enchentes...
É o seu choro na fronha.
Ferida e desiludida...
Por não nascer mais vergonha.

É um rio que secou,
E outro que transbordou...
Só o desamor,
É que não para de crescer.
E onde havia flor,
Hoje há rouco de motor...
Com seu odor,
Difícil de sobreviver.

Pois só se planta concreto,
E florestas de cimento...
Não há mais lua no teto,
E nem cabelos ao vento...
Tudo parado... E calado...
São, os frios monumentos.

ALQUE
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HOMENAGEM AO MEIO AMBIENTE!





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