Momentos Poéticos

Momentos Poéticos

domingo, 30 de dezembro de 2012

Luzes Externas...



Mais um ano está terminando, e como em todos os outros, nada mudou. E não mudou porque as consciências são as mesmas, com seus eternos interesses sempre à frente, barrando qualquer mudança que traga algo de bom para o mundo coletivo.

As baboseiras se repetem. Enchem as ruas com enfeites coloridos que de nada servem, a não ser; vender, vender e vender!

O sentido da fraternidade é o que menos conta porque estamos cada dia mais frios, e precisando urgentemente, de um tratamento com muitas doses de humanização. Mas não será com essas luzes externas, que a humanidade irá melhorar, terá que vir de dentro de cada um de nós, que é onde está o brilho das grandes luzes.


Alque

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Deus, Palavra Viva



Quero em mim;

A palavra de Deus viva e amada,

Quero ao meu redor;

A palavra de Deus sentida e praticada,

Pra uma humanidade mais pacificada.

Quero também ser semeadora;

Da palavra de Deus, pra essa gente,

Carente de amor, de verdades e fé.

Pois Deus, é palavra absoluta à vida.



Cris Menezes

Uma brisa apenas...
















 
O homem nasce semente,

Descrente, puro e sem dentes...

Com o tempo floresce e mente...

É quando nascem as serpentes...


Será que vem com a água,

Essa magoa sem limites?

Ou das antigas aldravas,

No peito, feito arrebites?



E a paz, que agoniza,

Por ouvir tantas bravatas....

Não quer ouro e nem prata,

Só uma pequena brisa...



Alque

domingo, 7 de outubro de 2012


Voto obrigatório


Liberdade, alforria,
Quer dizer democracia,
De poder ir e pensar...
Só que quero outro enredo,
Mas vou levantar bem cedo,
Pois tenho que ir votar.

E onde anda a liberdade?
Não vale a minha vontade,
De querer não sair?
Ela é só uma bela palavra,
Pois continuam as aldravas,
Que não nos deixam fugir...



Alque
gravura (google imagem)






O retrato e a moldura...

O retrato é o candidato,
E a moldura, o eleitor,
Que brincam de gato e rato...

E nessa troca de favor,
Um engana e o outro mente,
E no fim, cada um está contente,
Com as migalhas que ganhou.

E aquele pouco que pensa,
Mesmo sem culpa é culpado,
Pois paga a mesma sentença...



Alque
gravura (google imagem)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

PROVERBIANDO

.


Dizem que onde há fumaça,
O fogo está a caminho,
E quem se veste de vidraça,
Não fala mal do vizinho...
E quer bem feito, que faça,
O dinheiro, não compra tudo,
E a mente é a lingua do mudo,
Que bebe a mesma cachaça..


Só se chega, caminhando,
Correndo vem a exaustão,
Não queira os dois voando,
É melhor tem um na mão...
Eu fico aqui recordando,
Lembrando a rudia e o pote,
Que em cantorias foi mote,
Com homens improvisando.

Não há feio nem bonito,
A beleza é de quem ver,
Pois a verdade e o mito,
Tem o mesmo parecer...
E não vale todo escrito,
Pois a certeza é temporão,
Hoje é sim, e amanhã não,
E não berra o bom cabrito...

Alque





























quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Desejo te falar...



Desejo que minhas palavras,
Transcendam as dimensões,
Ultrapassem o universo,
E cheguem a ti, onde hoje repousas;
Pois ao partir, expressei muita dor,
Perdi um pouco da fé, adoeci de amor.
Hoje entendo, que tinha que ser assim,
São trajetórias percorridas na vida,
Sei que não foi, e não será o fim;
Pois para mim, és eterna,
Sendo minha mãe semente,
Plantada no jardim de Deus,
Iluminada pelo amor divino,
E regada todo dia pelo meu,
Que sente muita falta de ti,
Tendo tua presença inesquecível em mim.

Cris Menezes

Homenagem a minha mãe Helena (+ 30/08/2009)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Um trovador ausente
















O trovador que não trova,
É que a trova lhe causa dor,
Ou achou uma coisa nova,
E deixou de lhe dar valor...

Acho que não será capaz,
De trocar um velho amor,
Por uma aventura fugaz...
Não faz isso, um trovador.

Se não trova no momento,
É que falta a inspiração,
Pois ela não está nos ventos...
Tem que vir do coração.

Alque

Expressões do silêncio

O silêncio pode ser mudo, porém é expressivo...
O silêncio do amor, é a contemplação
O silêncio do desamor, é a indiferença
O silêncio do olhar, é a admiração
O silêncio da alma, é a solidão
O silêncio do coração, é a paixão
O silêncio do pensamento, é a reflexão
O silêncio da palavra, é a aceitação
O silêncio da fala, é medo
O silêncio do grito, é a covardia
O silêncio da razão, é a sabedoria
O silencio do choro, é o consolo
O silêncio da dor, é a calmaria
O silêncio da vida, é a acomodação
O silêncio da criança, é uma travessura
O silêncio do adolescente, é perigo a frente
O silêncio de uma mãe, é a preocupação
O silêncio da noite, é um vazio
O silêncio do artista, é a emoção
O silêncio do sonhador, é a ilusão
O silêncio do vencedor, é o agradecimento
O silêncio com Deus, é a oração
E o silêncio do poeta, é a inspiração.

Cris Menezes

sábado, 18 de agosto de 2012

Você em minhas preces


 
Em minha prece, pedi a Deus,

Que concedesse à vida,

Paz, saúde e amor.



E hoje, agradeço suas bençãos,

O companheiro que Ele me enviou.



Pois compartilho meu viver com esse amor,

Que em minhas preces rogo, o zelo por esse ser,

E abençoe-nos em toda nossa caminhada.



Cris Menezes

Colhe-se o que se planta...


A vida tem seus caminhos,

E todos podem escolher...

Há rosas e também espinhos,

E esses fingem dar carinho,

Só pra dominar você...



A vida é livre arbítrio,

Feito mar, serra e sertão...

Corpos juntos, sem atritos,

É porque em vez de gritos,

Tem um ah! Da emoção.



Nunca esconda seu sorriso,

Pois nele está a cura...

É uma forma de aviso,

Para as gerações futuras...



A vida não dá nem toma,

Só nos prescreve a receita...

Quem com ela faz a soma,

Suas feras sempre doma,

Pois os limites respeita.



Aprende-se tudo com ela,

E cada um tem seu jeito...

Alguns preferem uma cela,

E outros são só sentinelas,

Vigiando os seus defeitos.



Alque




Elos Rompidos


 


Quando nos indispomos,
Com um amigo ou um irmão,
Os elos afetivos são partidos.
O amor perde seu princípio,
Adormece, pois foi esquecido,
E mágoas brotam ao coração.
Mas, só o tempo curará,
As cicatrizes do desafeto,
Selando o elo da união.


Cris Menezes

domingo, 12 de agosto de 2012

Homenagem aos Pais




PAI

Pai, nunca se vai!
É como o sol...
Que à noite, cai,
Mas de manhã, volta o farol.

Para aquecer e nos guiar,
Pelos caminhos...
É o vento e o mar,
E nunca nos deixa sozinhos.

Se canto assim é que o meu eu já perdi.
E em mim deixou bem mais que saudade...
Suas razões, são as lições que aprendi,
E as levarei para além da eternidade.

ALQUE

Gravura (google imagem)

domingo, 5 de agosto de 2012

 

       Homem Sem Liberdade

Que faz o homem com sua vontade,
Se joga fora sua liberdade,
Desperdiçando-a em qualquer idade.

Condenado está sua alma
E seu olhar, pois perdido,
Não mais sabe se encontrar.

E  a consciência quando desperta,
Às vezes chega tarde...
Pois um corredor sem horizonte,
Foi o que seu caminho trilhou.

                          Cris Menezes
               
O eterno companheiro

O tempo, companheiro eterno...
Ele é o céu e o inferno,
Nas nossas vidas.

Se um dia a chuva aparece,
No outro, já é o sol que brilha...
E a tristeza é algo que se esquece,
Pois o calor nos aquece,
E derrete o gelo da nossa trilha...

É que a vida, não muda de cara...
Sempre imune a choro ou sorriso,
É um relógio que nunca para...
E se nos dá surra de vara,
Também dá dias de paraíso.

     Alque

segunda-feira, 30 de julho de 2012

MAR DE ARPOEIRA



Fui ao mar,

E cheguei em boa hora,

Pois não tinha ido embora,

Sei que estava a me esperar...



Era um mar...

Um mar de uma só canoa,

Com algumas poucas pessoas,

Por isso pude cantar...



E livre, cantei...

Minha vida em canção,

Pra um amigo, um irmão,

Que por sorte encontrei...



Mas, em Arpoeira,

O mar não pode ficar...

Sua amante, ribanceira,

Foi embora com outro mar...

Alque



Foto/ Cris Menezes ( Arpueira/ Acarau-Ce)





No quintal do VELHO ZECA



No quintal do ZECA MUNIZ,

Há os filhos que plantou...

Um dá frutos pela raiz,

Os outros dão pela flor...

Silenciosos, sem revolta,

Ficam esperando sua volta...

Saber porque demorou.



Só o cajueiro, sabe que não virá...

Por isso deitou-se...

Como se ele fosse...



Mas no quintal do VELHO ZECA,

A vida não silencia...

Ouvi um som de rabeca,

E motes de cantoria...

Mas em um, eu vi tristeza,

Um certo ar de incerteza...

Acho que já desconfia.

Alque

Foto/ Cris Menezes (Anigas/Cruz- Ce)
Boas Lembranças de Julho



Julho vem chegando,

E as férias iniciando.

São boas lembranças,

Desses dias tão esperados.

Viagem pra o interior,

Família, amigos reunidos,

Muitos livros na mala,

Leituras e descansos.

Manhãs frias, sol raiando,

Galos cantando nos terreiros,

Ventos, balançando as palhas dos coqueiros,

Numa sinfonia a cantar.

Caminhadas na praia,

Banho de mar, catando conchas na areia,

Redes na varanda, pra um pôr de sol apreciar.

A tardinha, colher as ramas de batatas doces,

Sentindo o cheiro de terra, de relva e de vida.

Ah! Grandes momentos guardados na memória,

E agora, registrados na minha história.

Cris Menezes


Foto/ Cris Menezes (Anoitecer em Almofala/Ce)

sexta-feira, 25 de maio de 2012


Asas do Amor

Nas asas do amor, voo sem me cansar,
Pois é no seu peito que sempre quero estar.
O amor nos trouxe asas, pra juntos voar,
E ao ápice do nosso amor chegar.

Com as asas do amor,
Contemplamos o céu, o mar e o luar,
Que vive a nos inspirar.
E a nossa vida festejar!

Cris Menezes



O ano inteiro é seu dia!




O ano inteiro é seu dia!

Mãe é mistura
De sol e invernada,
Toda mãe é fada,
Faz choro sorrir...
Clara ou escura
E de mãos calejadas,
É a melhor estrada,
Pra todos seguir.

Mãe é a mão,
É o ombro amigo
E o melhor abrigo,
Em cada estação...
Se por uma razão,
A fome é o castigo,
A mãe faz no trigo,
A multiplicação.


Todo dia é dia das mães,
Não apenas um, no ano inteiro...
Porque elas são os nossos pães,
De Janeiro a Janeiro.

Alque


Fragrância de Mãe

Perfume de mãe, é divino...
Por seu amor se exalar pelo ar.

Cheiro de mãe, é mais que de flor...
Pois é uma mistura de jardim, pomar e amor.

Fragrância de mãe, é incomparável...
Pois traz na pele, seu aroma eternizado.

Cris Menezes


quarta-feira, 18 de abril de 2012

HOMENAGEM AO DIA DO LIVRO INFANTIL

LIVRO

Livro é o alimento da alma

É cura pra dor e trauma

É quem nos ensina a ver!

Livro, é voo pra sabedoria

É quem faz o nosso dia

Por isso, temos que ler!





                                                                                                              Alque
Constatações...



A nossa vida é feita,

Conforme o plantio...

Porque uma colheita,

É como um navio...



Que quando navega,

Depende da calmaria,

Para que toda entrega,

Chegue inteira e sadia.



Quem joga sementes,

No meio do mato,

É um inconsequente,

Cruel e insensato...



Porque esses frutos,

Já virão doentes...

Sem mentes, incultos,

E serão indigentes.



Alque
Gravura (google imagem)

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Vida




A vida é ação...

É nascer, é crescer;

É desenvolver, reproduzir,

E morrer.

É ir mais além do ser...

Ame, ore,

trabalhe, namore,

Sinta, reflita,

Chore, busque,

Compartilhe, viva.

Pois o fim é partir!



Cris Menezes
Gravura ( imagem google)

sábado, 31 de março de 2012







Convite ao amor

A vida me convidou a compartilhar...

Os momentos alegres ou tristes,

Os sonhos pra realizar,

A magia do dia a dia.

A convivência sem monotonia.





Nesse viver, trouxe-me você,


Com quem compartilho meu ser,


E o convido a cada amanhecer.

Pra amar... Pra amar... Pra viver!





Cris Menezes

quinta-feira, 29 de março de 2012

Quando Nasce um Amor


Quando nasce um amor

Quando um olhar,
Cruza com outro olhar,
Se nos dois houver o mar e o luar...
Até as estrelas, irão festejar...
Ao ver o clarão, de cada coração.

E o verbo amar,
Os dois, vão conjugar,
Pois volta a fé, que é o que faz sonhar...
E muitas flores, irão desabrochar...
Da emoção de cada coração.

Quem um dia, amor,
Já sabe a lição...
Pois sentiu o calor,
E o peito não calou...
A sua emoção.

Alque

Caros amigos, peço lhes desculpas pela ausencia ao blog e o abandono aos amigos!


Com carinho, Cris Menezes!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

HOMENAGEM AO ABRAÇO LITERÁRIO/ SESC-CE

ABRAÇOS



Abraços, não são apenas de braços...

É quando a mente com um laço,

Quer tocar os corações...

Abraços são mais que corpos juntados,

Menos ou mais apertados...

São encontros de emoções.



Pois um abraço, não pode vir com discurso,

Se não é abraço de urso,

Que não passa de um contato corporal.

Abraço é silêncio, pra ouvir do peito, o pulsar,

E poder se emocionar...

É onde está o amor universal.



Alque

ETERNOS INSATISFEITOS




Viver junto com a tristeza,


É comer com forte molho...


Nela, só há uma certeza:


Trará água, em cada olho...


Ela é estranha correnteza,

Que não leva, deixa presa...


Trancada com mil ferrolhos.




Vou fugir desse assunto,


Pois no final já pus ponto,


E quero todo mundo junto,


Para ouvir o que hoje conto.


É sobre o homem e a mulher,


Que ninguém sabe o que quer...


E pensando, até fico tonto.





Quem é magro, que gordura,


Quem é gordo quer perder...


O pequeno quer altura,


E o grande diz: o que fazer,


Com esse tamanho do pé?


Não arrumo uma mulher!


O resto, eu não vou dizer...





A loira quer ser morena,


E no forte sol se bronzeia,


Não pensa no seu dilema,


Quando a pele ficar feia.


Na busca pela beleza,


Vira um bife à milanesa,


Fritando, ali, na areia.





Loucura está nos cabelos!


Se for escuro, clareia,


Quando é crespo, faz novelo...


Antes usava uma meia.


E se liso o cabelo for,


Ela não lhe dar valor,


E o transforma, o cacheia.





E quando vai desbotando,


Ela também não aceita...


Não quer o tempo passando,


Sai procurando receitas...


E pra esconder sua idade,


Em nome da vaidade,


Ela a tudo se sujeita.





Reclama a boca pequena:


Se eu pudesse a cresceria!


E se for grande, é obscena,


Não sai em fotografia.

É assim, o ser humano...

Insatisfeito; e os danos,

Virão com certeza, um dia.





Se o peito é grande ela corta,

Se for pequeno, aumenta...

E mesmo ficando torta,

Crescer a bunda ela tenta.

O visual é só o que vale,

Não ver os futuros males,

Das misturas que inventa.



O homem tem a mesma visão!

Sempre se olhando no espelho...


Vai correr no calçadão,

Mesmo que doa os joelhos.

Em nome d e sua vaidade,

Corre atrás da mocidade,

Mas já está no vermelho.



E vai pra a academia,

Crescer a musculatura...

E não falta nem um dia,

Pois quer afinar a cintura...

Pensa que é um garotão,


Já sendo quase ancião,

E duro... Só a dentadura.

  

Freqüenta lojas de estética,


Passa cremes, usa cintas,

E correndo na esteira elétrica,


Ele nunca passa dos trinta.


E o cabelo, se embranquece,


Da tinta, ele nunca esquece,


Pois toda semana pinta.



E quando careca ele fica?


Esconde de todo jeito...

Puxa pra o lado, estica,

E nunca cobre direito...

Melhor é não esconder,

Mas quem sou eu pra saber,

O que cada um tem no peito!



Não passou de brincadeira,


As revelações que fiz...


E mesmo sendo verdadeiras,


Agredir ninguém não quis.


Porque a vida é momento,


Que passa como passa o vento...


E o bom mesmo é ser feliz.





                                      Alque