Momentos Poéticos

Momentos Poéticos

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

DESEJAMOS A TODOS UM 2012 CHEIO DE AMOR, PAZ, SAÚDE, PROSPERIDADE E INSPIRAÇÃO!



Cris & Alque


ANO NOVO? ANO VELHO!

Como falar de ano novo,
Se o tempo é sempre o mesmo...
E triste e perdido o povo,
Sempre caminha a esmo.

Com luzes disfarçam os muros,
E de branco, pregam humildade...
Mas quando ficam no escuro,
Tem outra cara, a verdade.

Porque o tempo é sempre igual,
Desde os tempos do homem de Neandertal.

Não há calendário na dor,
E nem fogos pra soltar...
Pois não anda de metrô,
Nem frequenta a beira mar.

Novo, é quando surge um amor,
Brilhando feito o luar...
E traz com ele, uma nova flor,
Querendo desabrochar.

Alque

domingo, 18 de dezembro de 2011


Uma Nova Estação

A vida é mudança...
É constante transformação,
Nela vivo cada estação!

Nos meus dias mais turvos e tristes,
Fui outono, sem cor, brilho e cheiro;
Pois nele perdi o riso, cai em abandono.

Esperei ser inverno,
Pra chuva molhar meu pranto!
Mas, cheguei leve como um sereno,
Fazendo a terra germinar minha alma,
E brotar sorrisos, outrora esquecidos.

Vejo-me algumas vezes, verão...
Com dias ensolarados, alegres;
Noites quentes e envolventes.

Ah, mas é nela a primavera,
Que estaciono e me deslumbro!
E cada flor, que na vida desabrocha,
Ofereço ao meu amor, familiares e amigos,
Com os quais compartilho dessa felicidade,
Que é viver a cada dia um novo começo!

Cris Menezes


DAR

Quem herdou e não repartiu,
Não cumpriu a sua missão...
E não ganhou, pois não descobriu,
Que a soma, vem com a divisão.

Pra receber, tem que dar,
É só olhar pra um jardim!
Que se você não o plantar,
Em vez de flor, nascerá capim.

Dar, não é com as mãos,
Mas com o coração,
E sem nada esperar.
É ouvir um irmão,
E viver sua emoção,
Sorrindo, mesmo querendo chorar.

ALQUE

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

HOMENAGEM A PROFESSORA CÉLIA (IN MEMORIAM) + 24/10/2010


Estrela Célia

Célia, estrela menina em uma jovem mulher;

Filha amada, amiga querida e mãe dedicada.

Brilho em seu olhar não faltava;

Trazia sempre um sorriso no rosto a nos cativar.

Conquistou seu universo, com esmero, amor e afeto.

Nesse elo, teve os pais, o filho, os parentes e os amigos,

Pra compartilhar na sua atmosfera, muita alegria.

Nessa galáxia bem estrelada, dos livros fez sua jornada.

Mas, de sua caminhada, foi recolhida.

E acolhida por Deus, estar a iluminar nossos corações,

Que cheios de saudades, sentem o vazio pela sua ausência.

O que temos é a certeza, que sua luz permanecerá sempre acesa,

Em nossas memórias, como a estrela de nossa história.

Cris Menezes

Professora assassinada pelo namorado, mais uma mulher vítima de um relacionamento não mais correspondido e que pagou com a vida.

sábado, 15 de outubro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011



A VIDA

A vida é como um solo,
Com alto, plano e descida.
Num dia, descanso e colo...
No outro, choro e partida.
Pois ela é dor e remédio,
E também fome e comida...
Num dia, tristeza e tédio,
No outro, feliz da vida.
É misto de anjo e fera...
Olhos secos no verão,
E no inverno, inundação...
Mas as folhas do outono
Renascem depois do sono...
Quando chega a primavera.
Porque nem sempre é sorriso,
Há dias em que tudo é breu...
E pra chegar ao inferno ou paraíso,
Os caminhos são os seus.

ALQUE


domingo, 4 de setembro de 2011




Carta de Gratidão

Amada mãe Helena, eu uma de suas filhas, venho nestas singelas letras, agradecer. Primeiro a Deus, por presentear ao nosso lar, essa mãe tão magnífica, que não veio a envelhecer conosco, mas deixou que seu amor se eternizasse em nós.
Agradeço-lhe Heleninha, por todos os anos vividos em sua companhia e quão poucos foram, com sua partida repentina. Por cada lição de amor e aprendizado, que a nós dedicou. Pelos momentos compartilhados e inesquecíveis (alegres e difíceis). Por seu colo materno e seu ombro amigo, sempre a nos oferecer quando precisávamos; por um abraço, um cafuné, um conselho ou um sermão, dados de coração.
Mãezinha, somos gratas a você, pois se hoje tentamos enfrentar a dor de sua ausência, é porque nos fez fortes, pedacinhos de sua essência.
Mãe, como Deus nos foi maravilhoso, florindo nosso jardim da vida com essa roseira tão preciosa que é você, e semeando esse eterno amor em nossos corações, fazendo-a inolvidável a nossa memória.
Obrigada mãe, por eu ser uma de suas filhas e por muito mais!
Obrigada Senhor, por termos nascido de nossa mãe Helena!
Com carinho, essa filha que tanto sente sua falta.

Cris Menezes




Maria Helena ( 15/11/52 - 30/08/2009)

domingo, 14 de agosto de 2011

HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS






PAI

Pai, nunca se vai!
É como o sol...
Que à noite, cai,
Mas de manhã, volta o farol.

Para aquecer e nos guiar,
Pelos caminhos...
É o vento e o mar,
E nunca nos deixa sozinhos.

Se canto assim é que a pouco, o meu perdi.
Que em mim deixou mais que a saudade...
Suas razões, são as lições que aprendi,
E as levarei para além da eternidade.

ALQUE




Oferta a meu pai

Pai, ofereço-lhe minha oração, palavras de bençãos;
Que valem mais que um abraço ou um presente em mãos.

Cris Menezes


Gravuras (google imagem)

Sua Namorada

Desejo ser pra você,
Sua eterna namorada.
Sempre sua mulher amada.
Quero lhe envolver com palavras,
Quero lhe acariciar com a alma,
E lhe enamorar por longas datas.
Pois, só ao seu lado encontrei...
A harmonia, o amor e a alegria.
Descobri minha outra metade,
Desvendei o ápice da felicidade.
E mais que um sonho, me faz na realidade,
A namorada mais querida e desejada.

Cris Menezes

Gravura (google imagem)

PRISIONEIRO DE MIM

Queria ser como um rio,
Livre,sempre a viajar...
Enfrentando desafios,
Calor ou frio...
Sem ter hora e nem lugar.

Queria ser um navio,
Para poder navegar...
E não ter esse vazio,
Com o sorriso por um fio...
Entristecendo o meu cantar.

Mas, como eu não sou,
Fico sempre aonde estou...
E tento fazer dos espinhos,
Remédio pra minha dor.

ALQUE

Gravura (google imagem)

domingo, 7 de agosto de 2011



PAZ, É DO QUE PRECISAMOS

Um coração, quando vive sem paz,
Flores é o que nunca traz,
E é triste, feito o verão...
A razão, é que perdeu o seu cais,
E são os seus temporais,
Quem tiram a sua visão.

E não ver, as plantas na primavera...
É o silêncio, caminho que lhe espera...

Feliz eu sou? Não sei se posso dizer,
Mas o que eu quero ter,
É sorriso, em vez de dor.
Não quero ser como o Outono,
Que deixa uma planta com sono,
E lhe rouba seu brilho e a cor.

ALQUE


A VIDA

A vida é um filme diário,
Encenado sempre de improviso...
Com textos, às vezes hilários,
E outros, que matam o sorriso.
Não há cortes e nem emendas,
E a soma de toda a sua renda,
Vai para o um ator solitário...

Porque cada um de nós,
É o dono do próprio cinema,
Que igual a um rio, tem foz,
Donde jorra a ira, ou o poema...
Pois nos fere e cura num segundo,
E é igual, pra o nobre ou vagabundo,
Cada um, chega só pra onde rema.

E por ser uma desconhecida,
É que a vida tem tanta beleza,
Pois si há choro em uma partida,
Sua volta traz todos pra mesa...
E as cenas, todas de alegria,
Mudam a cara daquele dia,
Que era uma só tristeza.

Toda vida é assim!
Animal, vegetal,
Tem começo e fim.
Só não tem frases feitas,
Porque sua colheita,
Pode ser grãos ou capim.

ALQUE

sábado, 30 de julho de 2011


A Magia de um menino

Esta é a história de um menino,
Que nasceu príncipe de um reino
(A casa da Vó Helena).

Por uma metamorfose passou,
Nela hibernou e um urso polar virou.
Cercado de amor, num oceano mergulhou,
E hoje é como um belo peixe,
Que com seu nadar a todos encanta.

Conquistou um universo bem estrelado,
Tendo a vovó como sua estrela guia.
A madrinha, é a luz de sua constelação,
Que a tudo vibra de emoção e alegria.

Pra ele, a mãe e o pai são seus astros rei,
Na Mariná, está o sorriso que ele admira,
E a Anja, é a calda do seu cometa.

Suas estrelas de energia são as tias.
Ainda tem o tio-padrinho que chegou devagarinho,
Cantando: “Essa bola é a bola do menino”.
Companheira de todos os dias.
E seus satélites são os amigos,
Com quem troca aprendizados.

Sonhou até com uma nave e pra piloto quis o avô.
E tudo que é pequeno, no seu baldinho,
Ele guarda e carrega com carinho.
Esse menino que nos envolve com sua fantasia,
Em seu especial coração, o que reina é a magia.

Cris Menezes

Homenagem ao meu sobrinho Gabriel
Foto (Cris Menezes)


NOSSO SAL

Amigo (a); é a luz da manhã,
Que sempre chega mais cedo!
Amigo (a); é a roupa de lã,
Para os dias de degredo...
É uma eterna aliança,
E é dele a brisa mansa,
Que nos livra dos rochedos.

Amigo (a) é; mão estendida,
É vida em comunhão!
E quando há uma partida,
Guarda tudo, o coração...
E feito uma tatuagem,
Ele, do rio é as margens,
Que bloqueia a inundação.

Amigo, é Dalva e é João,
Não há sexo em sua horta!
É quem nos traz pra razão,
Quando as retas ficam tortas...
Seu ombro não tem calendário,
Pois para qualquer horário,
Sempre abrirá uma porta.

Não é só porque se tem dinheiro,
Que será sempre Fevereiro,
Com brilhos de litoral!
A comida, depende de um tempero,
Pra ficar com gosto e cheiro...
E um amigo (a), é o nosso sal.

ALQUE

Homenagem ao Dia do Amigo - 20 de Julho
Gravura (google imagem)

segunda-feira, 11 de julho de 2011



Boas Lembranças de Julho

Julho vem chegando,
E as férias iniciando.
São boas lembranças,
Desses dias tão esperados.
Viagem pra o interior,
Família, amigos reunidos,
Muitos livros na mala,
Leituras e descansos.
Manhãs frias, sol raiando,
Galos cantando nos terreiros,
Ventos, balançando as palhas dos coqueiros,
Numa sinfonia a cantar.
Caminhadas na praia,
Banho de mar, catando conchas na areia,
Redes na varanda, pra um pôr de sol apreciar.
A tardinha, colher as ramas de batatas doces,
Sentindo o cheiro de terra, de relva e de vida.
Ah! Grandes momentos guardados na memória,
E agora, registrados na minha estória.

Cris Menezes

domingo, 26 de junho de 2011






DESABAFO DE UM DESEMPREGADO

Pedro e João foram falar com Antônio..
Viram o tristonho... Viram o tristonho...
Seria cansaço pelos tantos matrimônios?

E em poucas palavras, ele contou:
Que não havia mais valor na sua missão.
E hoje estava tudo mesmo ao contrário,
E sentia pena do vigário; também perdera a função.

Pois casamento, já não é mais procurado,
E sentia-se desempregado...
O que iria fazer?
Não via mais, aquelas belas fogueiras,
E nem facas na bananeira...
Pra o amado aparecer.

E ficaram os três, a recordar aqueles dias,
Onde tudo era alegria!
Com muita dança, paçoca e aluá,
E hoje, nem mais lua há...
Só muita hipocrisia.

ALQUE

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Retalhos de uma Vida

Ela montou cada quadradinho,
Pedacinhos de sua personalidade,
E de um caráter inabalado,
Pois pra vida fora forte,
Iluminada e determinada a vencer.
Juntou estampas, cores e listras,
Mas foram as flores,
Que encheram seu viver de alegrias.
Assim cozeu sua colcha de retalhos,
Desmanchou o que foi preciso,
E costurou mais uns pedaços.
Nela ficou contida memórias e estórias,
Que a vida lhe ofereceu pra viver.

Cris Menezes

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sábado, 18 de junho de 2011

AO SENHOR ZECA MUNIZ



A COLHEITA

Passarinho que sonhou com o mar...
Saiu pra voar e nele se perdeu...
Só quis o amor, mas não o pintou,
Por não ter lápis de cor,
E ninguém o entendeu.

Pássaros são assim!
Pois vivem voando...
Estão dentro de si,
Sempre, partindo e ficando....

Seu voo foi longo,
Em escombros e breus...
E teve alguns tombos,
Mas, um dia arrefeceu...
E hoje, em céu de brigadeiro,
Planeja o voo derradeiro...
Por já está junto dos seus.

E eu te digo, velho passarinho:
Segue teu destino!
Que os teus meninos,
Saberão cuidar do ninho.

ALQUE

sábado, 11 de junho de 2011

HOMENAGEM AOS NAMORADOS



O SUPRA-SUMO DA VIDA

Se a sua retina sempre ver alguém,
Mesmo sem ele está presente...
E o peito, bate diferente...
Saiba: Você está contaminado,
Pelo vírus dos apaixonados...
Mas não tema... Só lhe fará bem!


Alque

DECLARAÇÃO AO MEU AMOR



Rouxinol do Meu Jardim

É ele que vem cedinho,
Cantando pra me acordar.
Trazendo em suas asas,
Raios de sol, pra me iluminar.
Em seu bico carregando,
Gotas de orvalho, pra nos brindar.
Fazendo do meu amanhecer,
Um lindo desabrochar.
E cheia de alegria,
Minhas pétalas a valsar,
Ouvindo seu belo canto,
Como se fosse um encanto,
Nossos corpos exalam amor pelo ar.

Cris Menezes

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sábado, 28 de maio de 2011


CANTAR É O REMÉDIO

Se um dia eu não puder cantar,
Sei que meu peito vai chorar,
E vai sangrar meu coração.
Pois cantar pra mim é como o mar,
Com sua areia pra abraçar,
Se lhe faltar, tudo mais é escuridão.

Mesmo quando há dias incertos,
E a guerra tenta chegar perto,
Mas não pode se aproximar,
Pois entre nós dois, há um deserto,
Invisível a olhos abertos,
Feito do cheiro, desse meu cantar.

Guerra pra mim, só de amor!
Fogo e calor, só dos corpos a se abraçar.
E nos olhos de cada criança, quero esperança...
Pra que o mundo, ainda possa sonhar.

ALQUE

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ABRACEMO-NOS!

Às vezes vejo, alguém sem braços,
Sorriso escasso... e tem sua razão,
Mas o peito, tem um rio de abraços,
E sem fracasso de sua condição...

E em outros, vejo saudáveis braços,
Mas sem espaço pra emoção,
Porque no peito, leva o cansaço,
De andar o passo da multiplicação.

Por que não abraçar, se é tão bom?
É o seu dom, nos fazer feliz.
E quando há cheiro e um batom,
O homem fica, mesmo por um triz.

ALQUE

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domingo, 22 de maio de 2011



PRA UM MUNDO MELHOR

Ajude um irmão, sem saber quem é.
Pois a multidão, de tanto ouvir não.
Está perdendo a fé.

Divida o saber, com quem pouco tem.
Que só faz crescer, ele e você.
E pra o mundo faz bem.

Ponha seu sorriso, nas tristes caras de drama
E tire esse aviso, que diz; não pode pisar na grama.

Pra um mundo melhor, vamos dar as mãos.
Pois quem vive só, está assim de pó!
Cobrindo sua ilusão.

E ao ver cair, lágrimas de um olhar,
Em vez de fugir, o ensine a sorrir,
Que é o que vai lhe curar.

ALQUE

sexta-feira, 6 de maio de 2011


MÃE

Mãe é Colibri,
Pairando no ar...
Mãe é Bem-ti-vi,
Que canta, pra não chorar.
Mãe é brisa boa,
Que nos faz navegar...
Mãe é uma canoa,
Que sempre volta do mar.

Mãe, é o que há de melhor!
Nunca deixa um filho, só.
Pois se o corpo está ausente,
A alma se faz presente,
Desfazendo os nossos nós.

Mãe, é roupa quente no frio,
E água fresca de rio,
Para os tempos de calor.
Mãe, é força que nos afaga,
É luz, que nunca se apaga,
Pois seu brilho é o amor.

ALQUE

Fto (Gislane Menezes & Artur Vinícius)


Figura Materna

Toda mulher, nasce pra ser mãe;
Mas, nem toda mãe tem esse desígnio.
Pois, há a que aborta, abandona...
E até vende, troca ou dá seu filho.

Porém, há as verdadeiras mães...
Aquelas que dedicam seu viver,
Nessa missão tão divina, sublime e árdua.

Exalto as mães de coração...
Aquelas que não são de sangue,
Mas representam essa figura materna.
São elas: as tias solteironas,
As madrinhas,
As velhinhas solitárias (viram avós),
As irmãs de caridade,
E mulheres que a natureza não as fez férteis,
As mãe adotivas.

Cris Menezes
Gravura (google imagem)

HOMENAGENS AS MÃES




Mãe ...

Umbigos ligados,
Elo inseparável.
Amor materno,
Divino e eterno.

Cris Menezes

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domingo, 1 de maio de 2011

HOMENAGEM AO TRABALHADOR



Vida Operária

Viver nesse capitalismo que nos assola e transforma o trabalho em uma lida não só diária, mas muitas vezes sem folgas, em troca de horas extras para garantir o sustento, mesmo que seja sem uma sobrevivência digna, é o que acontece com a maioria dos operários.
Bom pra vida, seria trabalhar pra viver e não viver pra trabalhar, mas nos deparamos com o consumismo que faz do homem um escravo do ter.
Refletindo esse assunto, descobri que o maior luxo que um trabalhador pode se dar, é usufruir um dia de folga, deitado (numa cama, numa rede ou numa varanda), deixando o dia passar sem a correria da rotina diária.
O homem dos nosso dias, não descansa, achando que quanto mais trabalhar, chance terá de no futuro gozar de uma boa aposentadoria, mas engana-se, pois a máquina humana depende do presente pra ter uma melhor qualidade de vida na velhice.


Cris Menezes

quarta-feira, 20 de abril de 2011



NEGROS HORIZONTES

Busquei pelos quatro cantos,
Mãos unidas em compromissos,
Mas o que encontrei foi pranto,
Uns matando, outros omissos.
Se o fogo é em outro quintal,
Seu calor não nos faz mal,
E nada temos a ver com isso.

É o homem fazendo bombas,
E bombas virando homens...
Com o mal seguindo nas ondas,
Matando inocentes homens.

Há uma tragédia anunciada.
Por achar que sabem tudo,
E caem na própria cilada,
Pois são insensíveis e mudos.
E o que ganharão no pódio,
Deixarão pra os filhos, o ódio,
Por serem cegos e surdos.

E a mãe, na sua grandeza,
Perdoa as mentes maldosas.
Ganha as dores da incerteza,
Mas, nos dá flores e rosas.


ALQUE


O SONHO

Sonhei que eu era um rio,
Diferente dos demais.
Incoerente... Vadio...
Pois só andava pra trás.
No inverno, me recolhia,
E no verão, a água corria,
Pra não ter filhos sem pais.

Pois ficavam todos,
Na terra natal!
Pedra que não cria lodo,
É pedra de litoral.

Olhos tristes, ali brilhavam,
O antes cinza, verdes cores.
E alegre, as plantas floravam,
Atraindo os beija-flores.
Foi quando eu acordei,
E uma sirene escutei,
Carregando as mesma dores.

E pra realidade,
Eu logo voltei.
O rio, ficou na vontade...
Água, só a que chorei.

ALQUE

domingo, 10 de abril de 2011



A ÚNICA SAIDA

O amor, mesmo sendo mudo,
Está sempre a nos dizer...
Que é o caminho de tudo,
Pra plantar e pra colher.
E não existe um estudo,
Que ensine como fazer...
É só amando pra saber.

E o amor, por ser nobre,
Não tem cor, tato, nem cheiro.
Sua flor dar em rico e pobre,
Em Março, Agosto ou Janeiro.
Feliz é quem o descobre,
E a dor da desilusão,
Só chega no coração,
Se ele não for verdadeiro.

E mesmo sem ele falar,
Diz mais que os Generais,
Que fazem muitos, “fumar”...
Mas, não é o cachimbo da paz.

ALQUE
Gravura (google imagem)


AUTOAVALIAÇÃO

Hoje eu acordei mais cedo,
Foi um medo que me despertou...
Recordei todo o meu enredo,
Escrito com sorriso e dor.

Mas fiz sempre o mesmo caminho,
Pois sou o vento do meu moinho.

Quando pequeno, eu só queria;
Crescer! Crescer! Era o meu hino.
Mas uma coisa, eu não sabia,
Que pra sempre serei menino.

A cara de quem sabe tudo,
Não passa mesmo de um escudo.

Já fui ciclone e calmaria,
Pra uns, bom, pra outros, vilão.
E aprendi que é no dia a dia,
Onde está a melhor lição.

Por que é que queremos tanto?
Se tudo fica... Até o pranto...

ALQUE
Gravura(google imagem)

sábado, 19 de março de 2011



Olhares Amantes

Seu olhar, no acaso cruzou com o meu.
Hoje meus olhos, só querem os seus,
Refletindo alegria na janela da minha alma.

Cris Menezes

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HOMENAGEM AO MEU POETA PREDILETO - ALQUE



Presente Inigualável

Ganhar você, foi um presente divino.
Que aprecio, com todo esmero.
E cuido, com muito carinho.
Compartilhar a vida ao seu lado, é maravilhoso.
Amar você, é meu bem mais precioso.

Cris Menezes
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segunda-feira, 14 de março de 2011

PARABÉNS ABRAÇO LITERÁRIO/ SESC - 4 ANINHOS




LUCINHA MARQUES, PARABÉNS POR INCENTIVAR A LEITURA E PROPAGAR A LITERATURA CEARENSE.
CADA ENCONTRO É UM NOVO APRENDIZADO.
ABRAÇO, CRIS MENEZES!

HOMENAGEM AO DIA NACIONAL DA POESIA - 14 DE MARÇO




terça-feira, 8 de março de 2011




Mulher

Mulher, ser maravilhoso.
Universal, dom da vida.
Laços maternos inabaláveis.
Homenagens a ti, menina, mãe, mulher.
Essência da mãe natureza.
Resplandeça seu grande valor.

Cris Menezes

Gravura (google imagem)


MEL UNIVERSAL

Ah! Essas mulheres!
Fingem-se cativas,
Mas são decisivas.
Na paz e na guerra,
São o sal da terra...
Feras,santas ou Divas.

Ah! Essas mulheres!
Frágeis de aparência,
E fortes de essência.
Poema ou cantoria,
São delas, a magia...
Tiram-nos a consciência.


Ah! Essas mulheres!
Pois num estalo de mão,
Somos o seu Adão...
Pra comer a maçã,
Mesmo que de manhã,
Já seja outra, a canção.

ALQUE
Gravura (google imagem)

HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011



Conscientizar Pra Humanizar

Tento entender essa humanidade,
Que se isola até nas noites frias.
E o viver social, é com a tecnologia.

Tento ser mais humanizada,
Mesmo cercada de egoísmo,
Que nessa sociedade se alastra.

Tento conviver nesse urbanismo,
Com crimes e assaltos em cada canal,
Que torna banal a violência,
E a vida, vira manchete de jornal.

Tento conscientizar parte da população,
Pois acredito que ainda haja cura,
E o caminho é a educação,
Pra melhorar as gerações futuras.

Cris Menezes
Gravura (google)


QUERER

Marinheiro eu sou, sem ir para o mar...
E agricultor, sem nada plantar.
Do sol, o calor e o brilho do luar...
Pois o valor é o ser, e não, o estar.

Sou o universo,
Fracasso e sucesso,
Vou aonde a mente estiver.
Pois não é só na areia,
Que a planta semeia,
Mas, por onde caminhar a fé.

Nesses versos, eu só quis mostrar,
Que o homem vai onde ele quer.
E o querer, é seu sonho ir buscar,
E não, se contentar com o que vier.

ALQUE
Gravura(google imagem)

sábado, 12 de fevereiro de 2011



Amor Abrigo

Ah, se os amores fossem como o meu...
Que se fez ninho, pra me acolher.
Que se fez concha, pra me envolver.
Que se fez vento, pra de leve me tocar.
Que se fez luar, pra com seu manto prateado me iluminar.
Que se fez mar, pra em suas ondas me fazer navegar.
Que se fez tempo, pra resgatar o brilho do meu olhar.
Que se fez poesia, pra em minha alma habitar,
E com suas melodias meu coração alegrar.

Sou desse amor...
Um livre pássaro por prazer,
Uma pérola rara pro seu viver,
A magia da sua poesia,
A emoção que tem cada canção!

Cris Menezes
Gravura (google imagem)


ESSA MORENA!

Essa morena...
É quem mexe com o meu sistema...
Essa morena...
É quem inspira os meus poemas.

Como uma onda, me molha dos pés a cabeça...
Depois me seca... Me seca...
Até que o dia amanheça.

Essa morena...
É a solução pra os meus problemas...
Essa morena...
É toda a ação do meu cinema.

Na sua pele, me cola sem deixar espaços...
Depois me beija... Me beija...
E me prende nos seus abraços.

ALQUE
Gravura(google imagem)

sábado, 29 de janeiro de 2011



Domingos não mais iguais


Lembro-me de cada domingo,
Dia de cedinho ir a igreja,
De ser dia de feira,
Almoço em família, que alegria!
Tardes de conversar e risos,
Descanso do trabalho, quebrando a rotina.
Bons momentos vividos em família!



Mas, foi numa tarde de domingo,
Que lhe vi partindo,
E até digo, se despedindo.



Hoje, meus domingos não tem cor nem cheiro,
Pois, cada um não tem seu tempero,
Que fazia de cada lugar,
Um harmonioso lar.



Cris Menezes


O AMOR, VEM DE DENTRO


Amor, quando vem de fora,
Traz o frio do relento,
A emoção de quem decora,
E se vai, com qualquer vento...


É um amor só de retina,
Chega, onde a vista alcança,
Feito amizade de esquina,
Que segue o embalo da dança.


Amor de dentro, ah! Esse sim!
Tem calor, tem aconchego...
É beija-flor num jardim,
Sempre querendo um chamego.


E vai transformando tudo,
Sem pedir, nem perguntar.
Amar, podem até os mudos,
Pois quem fala é o olhar.


ALQUE


QUERIA SER...


Eu queria ser:
Como os irracionais,
Pra não viver a correr,
E não querer sempre mais.


Eu queria ter:
Toda a força de Zeus,
Pra parar esses hebreus,
Os inimigos da paz.


Eu queria ser:
Uma coisa, assim sem cor...
Pra não mexer com o olhar,
E não provocar, ódio e amor.


Eu queria ter:
Do espinho, a solidão...
Pra o amor não se esconder,
No meu coração.


Quero poder me calar,
Se não há nada a dizer.
Pois gosto é de ver o mar e o luar,
De manhã e ao anoitecer.


ALQUE
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domingo, 9 de janeiro de 2011



VIDA, CIÊNCIA EXATA

A vida é justa, é matemática,
Pra todos há uma gramática,
Com vírgulas e ponto final.
Quem não seguir sua cartilha,
Será jogado numa grande ilha,
Sem sombra e só água com sal.


A vida é doce e é amarga...
Com espinheiras e ruas largas,
Só tem que seguir seus sinais.
Errar na soma ao seu favor,
Até lhe fará um vencedor,
Mas, só do bens materiais.



Pois a chegada é sempre sem nada!
Também não levará quando for.
E o que fica da sua jornada,
São os frutos, que você plantou.



ALQUE
Gravura (google imagem)