Momentos Poéticos

Momentos Poéticos

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

INSPIRAÇÃO

Amanhece o dia... E vem outro dia...

E outros, outros mais...

Parece que ela é como a paz,

Que se foi com o progresso!

Será, que não mais voltará?

Quero-a aqui do meu lado!

Serei sempre o seu amado,

Pra falar de amores e rosas,

Em prosas e versos.

Ao lerem esse meu lamento,

Não o julguem insosso!

É que estou vazio, no osso...

O peito, anda de recesso.

ALQUE

Entenda Meu Ser


Faço parte desse ser,

Que a natureza fez nascer,

De energia vital e positiva,

E que algumas vezes se desequilibra.


Conecto-me nas afinidades:

Amor, família, amizade e até prazer.

Também busco essa tal felicidade,

Complemento essencial pra viver.


Numa parte sou solidão,

Pois a outra metade é poesia e emoção.

E mesmo com lágrimas caindo,

Tento manter sorrindo meu coração.


Cris Menezes

Gravura (google imagem)





sábado, 20 de novembro de 2010



TEMPOS DE SOLIDÃO


Sei, que muita coisa está melhor,
Não vou dizer que nada mudou,
O ruim é que o homem vive só,
E o culpado é a falta de amor.


Vive-se o individualismo,
Que é não confiar em ninguém,
E isso sempre leva ao abismo,
Um caminho que todos tem.


Por isso toda essas guerras,
Que fere e sangra a mãe terra.
O frio das ambições,
Congela os corações,
E separa o homem, com serras.


E o que fazer, pra mudar?
É nos vizinhos confiar.
Olhando sempre no olho,
Quebrando trancas e ferrolhos,
E voltando todos, a se amar.


ALQUE

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MINHA OBRA PRIMA



Hoje quero pintar,
Um quadro com o sorriso dela.
Que tem o brilho do luar,
E as cores de uma aquarela.

E nessa tela mostrar,
O quanto ela era bela.
Pois em todo bravio mar,
Foi a minha caravela.

Nele vou expressar,
Como fui feliz com ela.
E pra terminar,
Não posso deixar de falar,
Da falta que sinto dela.

Cris Menezes
Mãe Helena ( 15/11/ 52 - 30/08/09)


A Seu Lado


Estar com você,
Cada instante é mágico.
Selado com nossa união.
Entre nós não há tempestade,
Em nossa harmonia nada conspira.
Estando contigo,
Do amor somos abrigo,
Pois com ele tudo é partilha.



Cris Menezes

sábado, 6 de novembro de 2010



A GRANDE NAVE


Amor... Pequeno, só a palavra!
Quando vem quebra as amarras,
E quando vai mata o Condor...
Amor...São quatro letras apenas,
Mas se faltar no poema,
Esse, não terá leitor.

Pois vem dele, os nossos sonhos!
Transforma os tristes em risonhos,
E nas noites, faz um sol brilhar.
Em sua nave, nunca existe tarifa,
Nem jogo, nem traves ou rifas...
É feito uma ave, só quer voar.

Temo que essa nave, por andar vazia,
Perca a sua alegria, se aborreça e vá
Pra cama...
É esse, o grande dilema dos nossos dia,
Amor, é mercadoria, porque ninguém
Mais se ama.



ALQUE
Gravura (google imagem)


A VOLTA

Depois de voar sem destino,
Ouvi no peito um hino,
Dizendo: o que procuras, não há!
O bom da vida está nas lendas,
Que mesmo sem terem legendas,
Sempre nos fazem sonhar.

E voltei, lá pra o sonho da fazenda,
Onde um beijo era a melhor prenda,
Se um homem viesse a ganhar.
E ao chegar, vi só o velho cajueiro,
Que resistiu, e mesmo sem está inteiro,
Sua sombra, ainda veio me ofertar.

Fiquei ali, no seu caule, já sem ego...
Pensando, o quanto nós somos cegos,
Ao querermos só o futuro,
Se é do passado que vem as nossas lições,
E as melhores emoções...
O resto é um tiro no escuro.

ALQUE
Gravura (google imagem)

terça-feira, 2 de novembro de 2010


Nossos Extremos


Morte, certeza que a vida é transitória;

Saudade, sentimento infinito.


Cris Menezes

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


OUTROS TEMPOS

Fico olhando pra essa juventude,
Envolvida, perdida, sem rumo...
E não ver nada além do consumo,
Que a domina, fascina-a e a ilude.

Veste os olhos de tons coloridos,
Como se houvesse só o visual!
E esquece que o papel principal,
Não tem cor ou sabor, só ouvidos.

Ah! Aqueles tempos, quanta saudade!
Tínhamos pouco, mas muita lealdade!
Um vizinho era como se fosse um irmão.

E hoje, triste vejo que tudo é mutante!
Os valores são água de rios vazantes,
Que não regam, se a planta for a emoção.



ALQUE