Momentos Poéticos

Momentos Poéticos

domingo, 23 de novembro de 2008

SONHOS E PESADELOS...

Sonhar... Sonhar é íntimo é solitário...
É corrida de um só páreo, que nem sempre quer ganhar...
Pois os sonhos, muitas vezes são melhores, morrendo enquanto sonhos...
Se real, são enfadonhos, e em vez de rir, fazem chorar.
Por tudo isso é que um bom sonho quase sempre é impossível... Sem risco do imprevisível...
Já sabemos que nada acontecerá.
Mesmo assim é prazeroso, pois há nele um estranho gozo, em viver sempre sem pouso...
Como um pássaro a voar...
Não quero dizer com isso que sonhos não valham à pena... Podem sonhar!
Vem deles a esperança, que como uma criança, só a aparência é pequena.
Pois todos sonham... Acho que até o luar! Joga seu brilho nas ondas, Querendo o mar... E as ‘Garotas’... Que não são de Ipanema, mas têm as suas algemas, no seu Belo caminhar...
Acham que fui muito ‘duro’ com meu jeito obscuro de falar?
Digo que não, onde há emoção tem sim e não... E a razão, foge de lá...
Mas esses versos que hoje faço, são como um laço... Pra não ficar.
E com ele, eu vou saindo... E até sorrindo, pois vou ter muito que explicar...


ALQUE

AH! SE EU PUDESSE!

AH! SE EU PUDESSE...

Se eu pudesse, mudaria o curso dos rios,
Pondo água, nos trechos que estão vazios,
E pra quem dorme no frio, levaria um cobertor.

Se e eu pudesse, contaria a história verdadeira,
Sem as mentiras das trincheiras, montada pelo vencedor.

Se eu pudesse, subiria às cordilheiras, pra dividir com as geleiras, esse insano calor.

Se eu pudesse, seria um grande navio, pra enfrentar mares bravios, mas com balas de amor.

Se eu pudesse, trocaria os governantes e os mandaria pra bem distantes...
Viajantes, nas asas de uma Condor.

Pra quem sabe, [antes que tudo se acabe], surja alguém de valor.

Se eu pudesse, me transformaria num Zorro, para ajudar esse povo, tirando de quem tem demais.
Sei que não posso quase nada, mas tento limpar essa “estrada”, que suja e abandonada, a muito nos pede paz.

ALQUE

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

NEM TANTO O BEM, NEM TANTO O MAL

Nós somos uma mistura, de luzes, e noites escuras.
Nem tanto o bem, nem tanto o mal.
Nós somos, o doce e o azedo. O deserto, e a fonte,
defronte de um arvoredo.
Nós somos a coragem e o medo, somos o mar e o
rochedo, somos o início e o final.
Somos, doação e avareza. A mentira que conspira, e um
rio sem correnteza.
Somos o calor, somos o frio, e um triste prato vazio,
mas também comida na mesa.
O bem pode está nas igrejas, mas também pode está nas
prisões.
E o mal, muita vezes festeja, entre as grades e nas comunhões.

ALQUE
ACREDITE PRIMEIRO EM VOCÊ

Destinos... São determinantes pra seguir adiante?
É o que dizem os amantes do desconhecido...
Ou é coisa de covardes que dormem até tarde?
Não querem alarde para os seus sentidos...
Pensar parece que dói pra muitas pessoas,
E ficam esperando... Que a “coroa” vá ao encontro delas.
Mas a vida, não é como as novelas e pode ser noite ouAmanhecer...
Só depende de você, que é dono dos seus caminhos.
Não pense como o vizinho, que fica só de sentinela...
Vibrando com o sofrimento, passatempo de quem vive na janela.
Por tudo isso, digo lhes: Não esperem, vão à busca do seu dia!
O castigo pra o terror é o sorriso da anistia.
Não corram atrás de “santos” ou de mantos de alguém que já se foi,
E me perdoem, se eu não creio em Maomé, a fé tem que acreditar
É no seu próprio dono, pois é onde está o “trono” de toda, toda alegria.
ALQUE