POBRE, DOS POBRES ...
Pobre, dos pobres do mundo inteiro...
Que de janeiro a janeiro,
Levam a vida por um triz.
No inverno escorrem nos bueiros,
No verão queimam em braseiros...
E nem sabem o que é ser feliz.
No peito há um frio, de campo minado...
Cruzar o rio, está arriscado...
Pois tem cerca no meio...
E sempre pelo correio,
Seus sonhos são confiscados.
Tom da pele , não muda clemência...
Sua presença ou ausência,
Nada tem a ver com a cor.
Nos pólos, sofrem com o frio...
E o prato é também vazio,
Na linha do Equador.
ALQUE
(Gravura: google imagem)
Pobre, dos pobres do mundo inteiro...
Que de janeiro a janeiro,
Levam a vida por um triz.
No inverno escorrem nos bueiros,
No verão queimam em braseiros...
E nem sabem o que é ser feliz.
No peito há um frio, de campo minado...
Cruzar o rio, está arriscado...
Pois tem cerca no meio...
E sempre pelo correio,
Seus sonhos são confiscados.
Tom da pele , não muda clemência...
Sua presença ou ausência,
Nada tem a ver com a cor.
Nos pólos, sofrem com o frio...
E o prato é também vazio,
Na linha do Equador.
ALQUE
(Gravura: google imagem)
2 comentários:
Oi Alque,
Retratar a pobreza é uma tarefa difici, mas cabe aos poetas esta missão.
Você com sua nobre visão retratou com maestria.
Um abraço, amigo
Dalinha Catunda
POBRE, DOS POBRES ...
Poesia... penetrante como um estilete..."realismo exato e minuncioso"...uma gangorra enguiçada...que só desce na linha do EquaDOR...que horror!
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