OUTROS TEMPOS
Fico olhando pra essa juventude,
Envolvida, perdida, sem rumo...
E não ver nada além do consumo,
Que a domina, fascina-a e a ilude.
Veste os olhos de tons coloridos,
Como se houvesse só o visual!
E esquece que o papel principal,
Não tem cor ou sabor, só ouvidos.
Ah! Aqueles tempos, quanta saudade!
Tínhamos pouco, mas muita lealdade!
Um vizinho era como se fosse um irmão.
E hoje, triste vejo que tudo é mutante!
Os valores são água de rios vazantes,
Que não regam, se a planta for a emoção.
ALQUE
Um comentário:
Nossa, quanta verdade nesse teu soneto. Tempos bons foram os nossos, O meu na decada de 60.
em 70 já estava casada e ai a história mudou, não precisamente para pior, mas mudou... bjs
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