MEU ANJO PROFANO
Quando tudo escureceu...
Eu senti que era eu...
Sem caminhos pra seguir.
E são tantos os “Romeus”!
Que se perdem nesse “breu”...
E sozinhos, não vão sair.
Minha sorte foi um anjo...
Seu nome, não é arcanjo,
E nem tão pouco querubim.
Na voz, tem a paz de um banjo...
E no corpo, traz um arranjo,
De tudo que há num jardim.
A harpa é a minha pele...
E não há som que eu não revele...
Quando suas mãos tocam em mim.
Sei que de onde ela vem, não tem só canavial...
Mas já fui ao seu canteiro e as pimentas são de cheiro...
Sua única parte vilã é está toda manhã, a falar com o seu quintal.
ALQUE
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