OUTROS TEMPOS...
Quando os campos eram verdes e densos.
Poucos eram os lenços...
Choros, só de alegria.
Medo? Tinham, mas do escuro!
E não erguiam muros.
Apuros, quase não havia.
Hoje, são outros, os valores...
De cores artificiais.
Suas flores, flora a qualquer tempo...
Porque nunca morrem...
E muito sangue corre...
E escorre nos jornais.
E com ele, circula a dor, feito um calor...
Vindo de homens digitais.
Mas o relógio de tempo continua analógico,
E pedagógico...
Pois há sempre tempo pra o amor...
É só seguir seus sinais.
ALQUE
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