TUDO OU NADA
Nada é tão absurdo,
Do que o tudo ser o escudo do nada
É nada ou tudo!
E nadam até chegar à tona...
E se o tudo for o nada,
Logo a verdade o detona.
Por muito tempo, não se esconde...
Ódio e amor, é nada e tudo...
Pois fala e é mudo...
E, ir para onde?
Se encontram em rios e lagos...
No sim ou não de um afago
Mares e lares...
Onde a onda se espraia.
E o nada agora é o poema?
Que com o poeta rema,
Para não morrer na praia!
E os poetas são as conchas sem nada?
Mas quando a pérola se fizer ver...
Cuidado! É o poeta que está a renascer,
Mesmo com aplausos ou vaias.
Tereza Studart/ Alque
CD ALQUEIRES DE POESIAS
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